tag:blogger.com,1999:blog-74257905687626217282024-02-06T18:08:51.309-08:00Don't CryMaiquel Renckhttp://www.blogger.com/profile/07242614188842531137noreply@blogger.comBlogger39125tag:blogger.com,1999:blog-7425790568762621728.post-88576904214374907312015-05-24T10:45:00.001-07:002015-05-24T11:28:38.875-07:00Na madruga!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG26mfvAdNo3yOH_3RXbh3NUF89lOBSbmNRktdzs2aU02yPbuZ6UNxgY5_70fRrI_2Jwp_myIjywHxcS8IDZ8-PwGYRedBEAcP35G_E1JQsSie8o-6EKO6gEBxl_npu9ImfQFW-0JYqQ/s1600/beijo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="253" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG26mfvAdNo3yOH_3RXbh3NUF89lOBSbmNRktdzs2aU02yPbuZ6UNxgY5_70fRrI_2Jwp_myIjywHxcS8IDZ8-PwGYRedBEAcP35G_E1JQsSie8o-6EKO6gEBxl_npu9ImfQFW-0JYqQ/s320/beijo.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="background-color: #f6f7f8; color: #373e4d; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Seus lábios carnudos me beijavam suavemente, sua boca tinha um leve gosto de Halls. Suas mãos pequenas com unhas que mais pareciam garras de algum felino, roçavam minhas costas como se tentasse tirar minha blusa, minha mente dizia que aquilo era errado, mas eu já estava a me entregar. - Não te conheço e lembro que já te vi! - Falei, tentando afastá-la de mim. - Fique calmo e se entregue ao seu desejo.- Sei o quanto você quer isso. -Não posso, sou comprometido.- A empurrei novamente. Nada adiantou, em segundos já estávamos envolvidos em um novo beijo e entregues ao desejo. O beijo era ótimo, ela sabia me envolver em seus braços, sua respiração ofegante ao pé do meu ouvido me causava arrepios, mesmo assim tentava lutar, dizer não. Eu namorava e amava minha namorada, porém, como um qualquer estava ali, entregue e cheio de desejos por uma estranha. Não uma totalmente estranha, pois já havia visto, só não lembrava aonde....
Então, eram 2:40 da manhã, acordei suado, com a respiração ofegante. Um misto de culpa e prazer tomava conta de mim, tudo não passava de um sonho, porém sabia que o que tinha sonhado era errado, apesar de excitante. Durante algum tempo revirei na cama até voltar a dormir, aquele sonho tinha sido tão real que eu me sentia culpado, uma culpa tão grande que a levei para a manhã seguinte. Acordei cedo, após um café rápido, sai para o trabalho com aquele sonho louco entalhado em minha mente. Após caminhar duas quadras, veio em minha direção, ela, a moça do sonho, com seus cabelos longos e negros, seus lábios carnudos tingidos de um batom vermelho, um jeans surrado e uma bota cano longo. Ao passar ao meu lado pude sentir seu perfume, ela me encarou sorrindo e seguiu seu caminho.</span></span>Maiquel Renckhttp://www.blogger.com/profile/07242614188842531137noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7425790568762621728.post-85149401736662324682015-05-23T22:03:00.000-07:002015-05-24T10:49:03.723-07:00Amor verdadeiro!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOilA-b987i0oengW6ZNVzpektOLsl3AVkbuHtyHoAQAn-6gNAze7cjeiWunTuEYzFwCoE1kqoIDVpuiZGFmMUnpnyomCOlZK4UIdR8xTlG6IWpXIj6oRDVxrMynzH2w7XYQCkCu28OA/s1600/IMG_7728.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOilA-b987i0oengW6ZNVzpektOLsl3AVkbuHtyHoAQAn-6gNAze7cjeiWunTuEYzFwCoE1kqoIDVpuiZGFmMUnpnyomCOlZK4UIdR8xTlG6IWpXIj6oRDVxrMynzH2w7XYQCkCu28OA/s320/IMG_7728.JPG" width="213" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b><i>Nesse breve texto pretendo contar como conheci a Maria, e alguns fatos importantes até o dia em que começamos a namorar!</i></b></div>
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Vamos começar pelo início, acho melhor...<br />
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Era um domingo à tarde, estava começando o inverno de 2012, 1º de julho para ser mais preciso, como era de rotina, lá estava eu em uma sala virtual do site "Bate Papo UOL", sempre costumava entrar em salas gaúchas pois seria melhor conhecer pessoas do meu estado.<br />
Quem algum dia entrou em um "Bate Papo" sabe que não é fácil obter atenção de alguém, ainda mais em uma sala cheia sendo você um homem querendo conhecer uma mulher. A sala 1 da cidade de Porto Alegre vivia cheia, então resolvi entrar sozinho na sala 2, a ideia era ficar na espera para ver se alguém iria entrar para falar comigo, não era a primeira vez que tinha feito isso e pensava que poderia dar certo.<br />
Entrei com o nick (apelido) de "Solitário", estava sozinho na sala e também era assim como eu me sentia por muitas vezes em minha vida, um carente em busca de atenção.<br />
Não lembro, mas talvez entraram outras pessoas antes dela, quando se tem alguém sozinho em uma sala é normal pessoas entrar para ver quem é, se é homem ou mulher, interessante ou não. Mas se entrou essa pessoa não foi importante e não despertou em mim o que ela despertou.<br />
Algum tempo depois entrou uma garota, uma garota com o nick de "Loirinha Gremista". No ato pensei, deve ser uma menina fanática, a primeira pergunta vai ser:<br />
-Curte futebol?<br />
A segunda:<br />
- Tu és gremista?<br />
Já faziam cinco anos que eu frequentava salas de bate papo, conhecia garotas daquele tipo, e os perfis eram quase clássicos, porém naquele dia tive a alegria de estar errado, o gremista era um simples complemento ao nick. Logo depois dos primeiros cumprimentos, o clássico: Oi, tudo bem?<br />
Ela me perguntou:<br />
- Por quê está sozinho nesta sala?<br />
Não lembro minha resposta, mas deve ter sido algo do tipo:<br />
- Esperando a mulher da minha vida. Kkkk Brinks, a outra estava cheia. (Uma mentira mal contada).<br />
Papo vai, papo vem, ela me disse morar em Cachoeira do Sul, lembrei que era longe, muito longe, já havia falado com pessoas de lá, até feito algumas amizades que até então não haviam saído do virtual.<br />
Seu nome era Maria Antônia, falou que estudava, pareceu ser uma menina super legal, e era me encantou no ato pelo seu jeito meigo e super doce. Não lembro do que conversamos, mas se mostrou super querida com o desconhecido que se dizia solitário.<br />
Não demorou muito para trocarmos endereços de nossas redes sociais, primeiramente o extinto MSN, trocamos nº de telefone, SMS e depois o Facebook.<br />
Lembro que a foto dela quando adicionei no MSN era ela sentada em uma escada (talvez me engano) tomando chimarrão, uma linda foto, uma linda garota.<br />
Minha foto foi julgada horrível por ela, era eu com uma camiseta de banda, olhos arregalados e com semblante de um bêbado (e de fato estava). Pediu para ver outra foto de cara, imaginei logo, não gostou do que viu. Tratei de achar uma um pouco melhor.<br />
Iniciado o contato no Facebook aumentou o leque de fotos, algumas mais belas e outras nem tão belas.<br />
Nosso contato se tornou frequente já nos primeiros dias, muito frequente semanas depois.<br />
Eram dezenas de SMS durante um dia, eram ligações frequentes e uma grande preocupação um com o outro. Ela era uma grande amiga, jamais me impediu de sair, mas sempre cuidava e aconselhava como um anjo da guarda.<br />
O tempo foi passando e o sentimento um pelo outro foi crescendo, se tornando algo que acreditávamos ser amor, apesar de eu negar a mim mesmo. Não que talvez eu não à amasse, não que ela não fosse uma menina boa o bastante para mim. Acontecia que o medo de encarar a vida se tornava maior que eu, esse medo quase me fazia fugir dela, fugir desse sentimento.<br />
Era rotina sair com um grupo de amigos pra festas de rock, pra eventuais jantas, bebedeiras em calçadas, tudo simplesmente no intuito de beber, podia até conhecer garotas, mas o objetivo maior era beber, com o tempo acabei começando a sair com uma amiga, essa amiga a Jeni era parceria, uma figuraça, comíamos lanche, saiamos para jantar, chagamos ir a festas juntos, isso tudo só na amizade, sem paquera, azaração, só lealdade e arriação.<br />
Em uma noite de sábado, depois de já estar falando há alguns meses com a Maria, e lutando contra meus sentimentos, fui em uma janta na casa de um amigo. Janta essa que era só pretexto, o negócio era beber, e bebi todas, mal jantei e comecei a passar mal, fui voltar para casa caminhando, no caminho comecei a soltar os bofes na beira da rua, vomitei tudo que tinha comido e bebido. Passei muito mal enquanto ia embora.<br />
Resolvi parar de trocar mensagens e ligar pra Maria, mesmo sabendo que ela tinha pedido para que eu não bebesse, dizia se preocupar comigo. Ela brigou tanto comigo, brigou mais do que minha mãe jamais tinha brigado em minhas bebedeiras, me fez prometer que não beberia mais desta maneira, que se fosse beber beberia socialmente e não como um louco. Aceitei o acordo e daquele dia em diante meu sentimento aflorou mais ainda, pois ela mostrou que realmente queria meu bem.<br />
Dias depois acabei por desabafar com minha amiga Jeni sobre a tal menina de Cachoeira, falei tudo sobre a Maria e meu sentimento por ela, como da habito a Jeni logo começou a me zoar dizendo mil coisas, e me causando um grande nervosismo quanto ao assunto e disse que apesar das piadas apoiava o romance.<br />
Podendo por tudo em risco acabei apresentando a Maria para Jeni, apresentei por telefone, já que nem eu mesmo conhecia a Maria pessoalmente. A Jeni adorou a Maria, me deu maior apoio para fazer o que eu desejava, o que o medo quase me forçava a não fazer.<br />
Foram meses de um sentimento intenso, de SMS, ligações, mensagens no face, publicações trocadas, até a coragem de tornar o virtual em real vencer o medo.<br />
A Maria me contou que seu pai morava em Capão da Canoa onde trabalhava, ela provavelmente viajaria para lá nas férias e ficaria muito mais perto para nos conhecermos, e assim eu poderia visita-la. A ansiedade aumentou ainda mais, eu tentava buscar coragem.<br />
A coragem veio com uma pequena ajuda da Jeni, que em uma noite no início do verão de 2012, quando iriamos comer uma pizza em minha casa, resolveu simplesmente contar aos meus pais que eu estava namorando. (Namorando? Nem eu sabia disso! Não oficialmente)<br />
Simplesmente sentada junto a mesa conversando com minha mãe, disse:<br />
-Dona Rose, sabia que o Pive está namorando?<br />
Meus pais arregalaram os olhos, questionaram, e tamanha minha vergonha, acredito que a Jeni respondeu mais que eu, com certeza ela falou mais que eu. Ela contou quem era a Maria, de onde era, e o que não ela não sabia eu me obrigava responder.<br />
Foi um sufoco, mas com meus sentimentos expostos para minha família, criei coragem em aceitar conhece-la, após meses de um sentimento que só podia ser amor.<br />
Resolvemos que eu viajaria para Capão da Canoa onde ela estava, a conheceria e resolveríamos nossa situação. Veríamos olho a olho se nosso sentimento era amor.<br />
Capão da Canoa não é muito longe de minha cidade Igrejinha, algo em torno de 130km, bem menos que Cachoeira do Sul que chega aos seus 280km.<br />
Viagem marcada pro dia 23 de dezembro, um domingo, como era véspera de Natal e eu encontraria-a pela primeira vez naquele dia, resolvi levar um presente. O que levar para uma garota na qual conheço intimamente, porém nunca vi pessoalmente?<br />
De alguma forma resolvi dar um urso de pelúcia e colocar meu perfume nele. Depois de alguma procura, e muita dúvida de qual escolher, comprei. Um urso grande e marrom segurando um coração vermelho, um lindo presente pensei eu.<br />
Dia 23 de dezembro cedo da manhã embarquei na rodoviária rumo a Capão, foram mais de 2 horas de viagem repleta de ansiedade, eu e o Urso traçando nosso futuro. Cheguei em lá era por volta das 10 horas, desembarquei naquele local desconhecido, esperando por alguém, alguém que amava e nem sabia o quão real era.<br />
Minutos depois de minha chegada ao lado oposto da rua onde eu a esperava a vi chegar, reconheci pelo o modelo do carro, fiquei imóvel, suando frio, sem saber como agir.<br />
Ela desembarcou e veio caminhando até mim, nos abraçamos, nos cumprimentamos. Lembro que meu maior medo era seus pais, e ambos estavam no carro esperando por mim.<br />
Após um breve comprimento ao pai dela, embarquei no carro e fomos dar uma volta, eu, ela, o pai e sua mãe. Perguntando brevemente quem eu era, o que fazia e tudo mais, eles iam andando pelas ruas de Capão, ruas para mim até então totalmente desconhecidas. Passamos pela praia, e chegamos em uma casa, a casa onde ela passaria as férias, onde seu pai morava.<br />
Eu tremendo, só torcia para que não me convidassem para entrar, estava tremendo, queria me esconder, a vergonha era demais.<br />
- Acho que vocês querem dar uma caminhada, conversar, se conhecer melhor. Aliviei quando me falaram isso.- Vão dar uma caminhada até a praia, mas voltem para o almoço.<br />
Concordei, mas estava com vergonha de voltar, queria almoçar em algum lugar diferente, só eu e minha amada.<br />
Antes de sair, a Maria abriu o seu presente, ficou toda feliz dizendo que adorou o urso (adorou tanto que diz até hoje que é o melhor presente que já ganhou), entregou o presente para sua mãe<br />
Do nosso primeiro beijo não lembro de muitos detalhes, lembro que foi em uma calçada ali perto, eu disse que precisava fazer algo que queria a muito tempo, e o beijo aconteceu. Naquela primeira caminhada que fomos dar, nos perdemos, descobri que na praia as quadras são muito parecidas e as ruas não saem onde imaginamos.<br />
A Maria me convenceu a voltar e almoçar, o almoço foi delicioso, um churrasco feito pelo pai dela. Eu estava ali e ela tentava me tranquilizar diante de seus parentes que até então eu desconhecia. Depois do almoço voltamos à sair, caminhamos pela praia, conversamos muito, ela me mostrou lugares que marcaram sua infância, como uma casa onde sua tia morou anteriormente. Ali sentamos e ficamos namorando um bom tempo.<br />
Quando voltamos, tive que voltar a encarar a família, encarar meus medos, pois sabia que ela gostaria que eu fizesse algo que eu jamais tinha feito, pedir a mão de uma garota em namoro.<br />
Mesmo com todo meu nervosismo, com minhas mão tremendo e com dificuldade de escolher as palavras, consegui pedi-la em namoro.<br />
Na tarde de 23 de dezembro de 2012, oficializamos nosso namoro.<br />
Graças a Deus os pais delas foram legais comigo e aceitaram nossa relação, relação que hoje 23 de maio de 2015 completa 2 anos e 5 meses.<br />
Escrevo este texto com uma pequena homenagem ao nosso amor, e principalmente como um agradecimento pela persistência ao me conquistar, pois depois de meses eu tentando fugir tenho a dizer que tudo valeu a pena e aconteceu da maneira que deveria acontecer.<br />
<div style="text-align: center;">
<b>TE AMO</b></div>
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwpuQyQgFue-497ExllVegox8ZjeoSNqs4JTcmxktl5lecwEqRb0ZbP_HULCwN4MqB3HkagBxy0Dmj3GyWRoeh8V5dnAtesLpw_wex4vfdZ3fSVInigy0AMTadyR0mEFxX2x8ogkhitQ/s1600/amoree.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwpuQyQgFue-497ExllVegox8ZjeoSNqs4JTcmxktl5lecwEqRb0ZbP_HULCwN4MqB3HkagBxy0Dmj3GyWRoeh8V5dnAtesLpw_wex4vfdZ3fSVInigy0AMTadyR0mEFxX2x8ogkhitQ/s1600/amoree.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8000001907349px;">Não é nossa melhor foto, mas é a primeira foto que tiramos juntos!</td></tr>
</tbody></table>
Maiquel Renckhttp://www.blogger.com/profile/07242614188842531137noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7425790568762621728.post-57299631442870999622015-05-19T16:32:00.000-07:002015-05-19T17:37:05.538-07:00Pão e Circo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_oSHlUsV3wvQc1iYgvtJ3GD9284Vr5eiehq5UYhkok8ejAe1PB3aXzj7ztVmXV5RVNApS5oWwsZ0YYtliC_oaaPHBzQoNNzcpUD6D-Xujq1JlRzH8ALr16Gg_zyxO8byoU_xIjoU5RA/s1600/o-circo-que-perdeu-a-gra%C3%A7a-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_oSHlUsV3wvQc1iYgvtJ3GD9284Vr5eiehq5UYhkok8ejAe1PB3aXzj7ztVmXV5RVNApS5oWwsZ0YYtliC_oaaPHBzQoNNzcpUD6D-Xujq1JlRzH8ALr16Gg_zyxO8byoU_xIjoU5RA/s320/o-circo-que-perdeu-a-gra%C3%A7a-1.jpg" width="320" /></a></div>
<div>
<br />
Um ano atrás nosso país estava em contagem regressiva para a Copa do Mundo no Brasil, seu povo na grande maioria estava entusiasmado torcendo pelo nosso país, pela vitória de nossa Seleção. Outros assim como eu esperava apenas para ver o andamento da copa, ver onde foram os "bilhões" investidos para tal evento.<br />
Hoje menos de um ano após a grande "WORD CUP 2014" o país sede, nosso Brasil, está a beira do caos, a cada semana é um novo escândalo envolvendo nossos políticos; Tributos, taxa de juros, o valor de nosso custo de vida aumenta dia após dia, tem também corte no FIES, racionamento de água e aumento na conta de luz, etc. Promessas não cumpridas e uma ladroeira descarada.<br />
Eu e grande maioria do povo hoje está interessado em saber onde estão os "bilhões", bilhões desviados de obras, saúde, educação e da empresa que até então era orgulho nacional a Petrobras.<br />
"Os culpados estão sendo julgados e presos", fácil roubar centenas de milhões, devolver uma fração e meses depois estar em prisão domiciliar acompanhando tudo de camarote, dinheiro pra "pizza" não deve faltar.</div>
<div>
O país do futebol segue sendo motivo de piada no exterior, não por conta dos 7x1 sofridos pela seleção contra Alemanha, e sim pelo rombo sofrido nos cofres de toda união.<br />
Que paga o pato? Quem paga por tudo isso? Nas mãos de quem está a solução?<br />
Tantas perguntas e uma resposta, a culpa não é da Seleção. Não é mesmo... De quem é então?<br />
Seleção, Copa, Futebol, Fifa, milhões pago a jogadores, uma miséria a nossos professores. O que isso tem haver com Corrupção? Sei lá, né...<br />
"A Copa do Mundo, que seria um grande avanço a nossa economia nada teve haver com os desvios, ela apenas serviu pra desviar nossa atenção...#sqn!"<br />
Tenho duvidas do sentimento que tenho por aqueles que conseguem viver alegremente fingindo não ver, não aqueles lucram com tudo isso, mas aqueles que acham que está tudo bom e está tudo bem.<br />
Pão e Circo a todos vocês!<br />
Abraço<br />
<br />
<br /></div>
Maiquel Renckhttp://www.blogger.com/profile/07242614188842531137noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7425790568762621728.post-18411068449153183052013-04-06T13:58:00.002-07:002013-04-06T16:08:37.983-07:00Morte da bezerra!<br />
<div class="_kso fsm direction_ltr" data-jsid="message" style="background-color: white; direction: ltr; margin-bottom: 3px; word-wrap: break-word;">
<span style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; white-space: pre-wrap;"><b>Depois de ler essa reportagem não consigo parar de pensar na morte da bezerra!</b>
Depois de dias em estado semi-vegetativo, jogada no fundo do curral, morreu hoje a Mimosa, uma bezerra de pouco mais de 2 meses numa propriedade em Bagé, no sul do Rio Grande do Sul.
</span><span style="color: #333333; font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="font-size: 11px; line-height: 14px; white-space: pre-wrap;">O veterinário responsável pela propriedade, acredita em muitas possibilidades, até tratou para doenças conhecidas por ele, mas sua inexperiência nesses casos deixa uma duvida no ar, e ele preferiu não dar entrevista, assim não colocando em risco sua carreira.</span></span><br />
<span style="color: #333333; font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="font-size: 11px; line-height: 14px; white-space: pre-wrap;">O corpo da </span></span><span style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; white-space: pre-wrap;">jovem foi encaminhado pra faculdade UFRGS, onde será estudado por universitários do curso de veterinária.</span><br />
<span style="color: #333333; font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="font-size: 11px; line-height: 14px; white-space: pre-wrap;">Por telefone um professor da faculdade, disse em entrevista ao nosso jornal que a morte ainda é uma incógnita, mas estão trabalhando com possibilidades e preferiram não dar mais esclarecimentos.</span></span><br />
<span style="color: #333333; font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="font-size: 11px; line-height: 14px; white-space: pre-wrap;">- Ela estava alegre, já tava parando de mamar no litrão, ai adoeceu e nem quis mais nem saber da teta de sua mãe. Estou muito triste;- Testemunhou seu Ancelmo dono do animal.</span></span></div>
<div class="_kso fsm direction_ltr" data-jsid="message" style="background-color: white; direction: ltr; margin-bottom: 3px; word-wrap: break-word;">
<span style="color: #333333; font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="font-size: 11px; line-height: 14px; white-space: pre-wrap;">Um fato estranho, mas veremos a onde a morte da bezerra ira nos levar.
PS: Isso é apenas um conto, reportagem fictícia criada sobre o dito popular, estava pensando na morte da bezerra!
Espero que tenham gostado!</span></span></div>
Maiquel Renckhttp://www.blogger.com/profile/07242614188842531137noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7425790568762621728.post-86132010721331707822013-03-31T17:16:00.000-07:002013-03-31T17:16:58.117-07:00Mais um sobre quem somos!<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">Texto de ninguém destinado a quem quiser ler!</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">Poucos ou ninguém aqui me conhecem... Mas o que vou postar aqui é bem pessoal.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">Muitos já me disseram e já li aqui que devemos ser quem somos,independente da aceitação alheia e devemos aceitar as pessoas como elas são. Devemos fazer o que gostamos, comprar o que queremos, viver da nossa maneira.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">Tudo bem, essa é uma lei básica da convivência em sociedade. Mas quando as opiniões são divergentes? Tentam nos manipular voluntária e involuntariamente, julgam bizarro o que gostamos, e nos taxam, nos julgam pelo que fizemos.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">Questionamentos normalmente não são aceitos, cada um é cada um, ninguém quer mudar. Acabamos por nos perguntar o que realmente é certo.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">(Dono de personalidade forte, não mando recados, digo minha opinião, tachado como vilão, uma pessoa que só quer arrumar intrigas. Este sou eu, um cara que por muitas vezes julga, e por muitas é julgado. Alguém que busca entender a sociedade.)</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">Será que devemos calar diante os outros, mesmo se precisamos nos manter medicados pra conseguir. Será que estão todos certos por mais loucos e idiotas que nos pareçam,tendo cada um sua maneira de ver a vida?)</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">Se na cabeça do assassino ele está certo em matar a vítima durante um assalto, pois precisava de grana pra sustentar o seu vicio. Não podemos condenar?</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">Acredito que cada um pode fazer o que bem entende desde que não atinja o próximo, não tenha um efeito à sociedade.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">(Condenar os outros por suas atitudes faz parte do meu cotidiano, olhar no olho e dizer, quem tu és pra me julgar:</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">-Prove o que estou errado, mas tenha argumentos,assim talvez aceito meu erro! Não tente me ganhar no grito, tenha argumentos!</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">Nunca uso essas palavras, mas sempre tento dizer isso, e sempre acabo ser calado aos berros ou ter que berrar pra que o silêncio predomine.)</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">Mas o mundo segue uma correnteza, eu me pergunto o que realmente é feito de coração, o que não é feito simplesmente pra se ter o seu lugar ao sol.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">( Eu sei que não deveria me importar com o que os outros fazem, mas me perturba muito ver os que me rodeiam, ver o mundo seguindo como zumbies comandados pelo modismo, pela mídia)</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;" /><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">Precisamos ser egoístas, precisamos responder com a mesma moeda diante o egoismo alheio? Precisamos viver nossa vida em busca de felicidade pessoal e nem olhar para os lados? Pois são lindos os sorrisos os olhos brilham no momento que querem se mostrar, no momento que precisam... Mas quando nós precisamos de uma ajuda... Ou cobram pelo "favor" ou simplesmente dão uma desculpa esfarrapada, inventam um porque qualquer, algo urgente, que não lembravam.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">São dezenas de perguntas que não calam em minha mente.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">Será o egoismo a resposta?</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">Acabo por eu me julgar o errado, acabo de escrever achando meu texto bizarro além de confuso, se alguém tentou me entender, de um like ai, trabalhei ao máximo as palavras e este é o resultado.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">Muito obrigado por ler<br />(TEXTO ORIGINALMENTE ESCRITO PARA UMA PAGINA NO FACE, POSTADO AQUI PARA COMPARTILHAR MEU PENSAMENTO, E PARA QUE ALGUM DIA EU POSSA RE-LER)</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><br /></span>Maiquel Renckhttp://www.blogger.com/profile/07242614188842531137noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7425790568762621728.post-79796779543561835142012-12-09T13:52:00.001-08:002012-12-09T14:15:38.477-08:00Rico ou Pobre<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIne8PXt-GuIk2Ie7FMPwE432SQMkBkZ0lEo_ErLQOE2vIUFFf1qSyifGIP876frRR0zqwUVMvBfFA35oEXZ05udf8xg7VB41exlrbczgPKEj_9YG02I6ITT_Tt0P21JbAHDNZnRCHsg/s320/297561_523117677708142_2048046412_n.jpg" width="320" /></div>
<span style="font-family: inherit;">Imagem copiada do facebook, pagina foda-se o capitalismo! Ela me inspirou ao pequeno desabafo que segue...</span><br />
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;">Não é apenas o dinheiro que faz com que haja desigualdade, o que faz haver desigualdade é o ser humano, o dinheiro nada mais é que um pedaço de papel, mas o ser humano quer sempre mais, ser mais bonito, ser mais inteligente... O sentimento mesquinho do ser humano de querer ser melhor que o outro, apontar defeitos pra querer ser mais. O prazer de muitos não está em superar seus limites, e sim apontar o outro e dizer que ele é um fracassado. O prazer está em adquirir algo pois ele lhe faz bem, é </span></span><span style="line-height: 14px;">útil</span><span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;"> para seu bem estar, e não porque te torna mais ou menos que os demais. <br />O que torna um vestido de 5 mil reais melhor que o de 50?<br /> Pode ter muitos fatores, e alguns o material pode até ser raro e custar quase tal valor, mas na maioria a pessoa ta comprando uma marca, ta estampando o capitalismo desenfreado em sua testa. </span></span><br /><span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;">Buscar coisas de qualidade é diferente de buscar por marcas. </span></span><br /><span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;"><i>Se tu quer algo bom, tem que pagar por isso</i>.<br /> Eu já ouvi </span></span><span style="line-height: 14px;">inúmeras</span><span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;"> vezes, e foram muitas vezes que o barato pra me saiu caro, pois a mercadoria realmente não presta. O que devemos levar em conta, é o custo beneficio daquele bem de consumo. Se tu vai usufruir o valor pago.</span></span>Alguns simplesmente desejam estampar marcas no peito e andar por ai como garotos propagandas, sem nem se interessar por ser caro ou barato, se é feio ou bonito. O que querem é mostrar seu poder aquisitivo, e assim mostrar que são melhores.<br /><span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;">Existem muitas pessoas que nem aproveitam o que tem, simplesmente buscam ter pra ser mais que o outro, não valorizando o que é seu. Não repetem sapato, não repetem roupa. Comidas, roupas, objetos, bebidas, tudo sempre do mais caro, não por ser mais gostoso, ou mais bonito, simplesmente pra mostrar aos demais que tem o poder de adquirir, de </span></span><span style="line-height: 14px;">usufruir</span><span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;"> de tais coisas que a massa não consegue. </span></span></span><br />
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;"> De que adianta ser rico e infeliz, ter amigos interesseiros e comprados. De que adianta ter que usar bens de consumo pra mostrar sua capacidade intelectual.</span></span><br /><span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;">O dinheiro é capaz de fazer muita coisa, até mesmo de mudar uma pessoa da á</span></span><span style="line-height: 14px;">gua</span><span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;"> pro vinho, destruir personalidades. Até mesmo tornar aquele que por muito foi dito feio, em um ser bonito. Sua aparência não mudara em nada, o que vai mudar vai ser o olhas das pessoas diante ele.</span></span></span><span style="color: #333333; font-family: inherit;">A</span><span style="color: #333333; font-family: inherit; line-height: 14px;"> beleza é algo parecido, grande parte dos seres humanos na grande maioria homens é movido pelo desejo de sexo, o desejo daquele ser dito como perfeito e belo desde que nascemos.<br />Um grande exemplo disso são as gostosas e burras que vemos por ai... Um estereotipo pré definido que parece ser uma mascara para seu baixo nível de inteligência. <br />Os exemplos são muitos, não importa o que é melhor ou pior, simplesmente faça aquilo que te faz bem, seja o quão simples for. Não passe por cima de ninguém buscando sua felicidade. Melhore seu desempenho diante os outros, não sabote o competidor... Sim, na vida competimos por muitas coisas,ignorante aquele que negar esse fato.</span>Maiquel Renckhttp://www.blogger.com/profile/07242614188842531137noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7425790568762621728.post-31183499976886139122012-12-08T17:09:00.001-08:002012-12-08T17:09:20.004-08:00Obras e interesses em Porto Alegre<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRZyXD0pDud1P5DeIWnAfT1icudBVIChvr7bdOVd-bZRIcn7Mgx4IwW6an9PaV1sfsXn7_bCF2rmSJg2kMyBAhDPpVx9PvInLE10yWt_swM5756WOQ-YGFezQGqZ9jLJvH1G-pYvZJSg/s1600/es-colorear-dibujos-imagenes-foto-albanil-p5712.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRZyXD0pDud1P5DeIWnAfT1icudBVIChvr7bdOVd-bZRIcn7Mgx4IwW6an9PaV1sfsXn7_bCF2rmSJg2kMyBAhDPpVx9PvInLE10yWt_swM5756WOQ-YGFezQGqZ9jLJvH1G-pYvZJSg/s320/es-colorear-dibujos-imagenes-foto-albanil-p5712.jpg" width="226" /></a></div>
<br /><br /><br /><br />NÃO VALE A PENA LER, MAS SE FOR UM DESOCUPADO COMO EU E TEM UNS MINUTOS LIVRES. LEIA ISTO... SE QUISER DEIXE SUA OPINIÃO.<br />
O Arena do Grêmio ta pronta, um lindo estádio se assim posso chamar... Olha que coisa boa, fica pertinho do Guaíba( não sei se é perto da ponte móvel, a conhecida ponte dos problemas) mas caso a ponte der pau. Aqueles que estiver no congestionamento podem ir lá bater uma bolinha, podem olhar um treino.<br />
Nada contra o time do Grêmio,sou gremista por sinal, gremista por motivos bobos, mas sou.<br />
O que quero com esta postagem é mostrar minha indignação, pois uma obra privada, que rendera milhões de reais(já que o futebol move este país) é capaz de ser feita em dois anos, já uma ponte móvel sobre o lago Guaíba(obra pública não saiu do papel em mais de 2 anos, e não tem previsão pra sair... Esta ponte que é ligação de duas partes do estado que auxiliaria no fluxo de veículos e reduziria e muito os transtornos gerados pela atual e antiga ponte que ali se encontra, ponte essa que não poderia dar pane, e da muitas. Muitas panes que custam milhões todos os anos aos cofres do estado e da União.<br />
Pois então, porque não mexem os pauzinhos e dão jeito nessa tal ponte? Sim serão montanhas de dinheiro ali investido, será uma obra cara e sem retorno líquido... E os governantes só precisam do povo no momento da eleição.<br />
E o que eu, um semi-alfabeto estou fazendo compartilhando minha indignação... Ocupando meu tempo, já que me deram acesso livre e caro a internet, e não existe nada melhor(custo beneficio) no presente momento pra se fazer...<br />
Obrigado por ser um desocupado como eu e ler esse meu texto. Tomara que o estadio do Grêmio traga bons resultados pro time e pro estado(se isso é possível).<br />
P.S.: Esse texto não é contra futebol, é apenas um texto sobre o descaso do governo com seu povo, e as necessidades públicas... Se não concordar, só lamento!<br />
Maiquel Renckhttp://www.blogger.com/profile/07242614188842531137noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7425790568762621728.post-10262915552005162642012-12-02T07:35:00.001-08:002012-12-02T07:35:28.494-08:00Saudades da Escola<br />
Me bate uma saudade da escola, da turma, dos amigos, da bagunça. E ai me pego pensando em tudo, como era, como é a educação no Brasil. Lembrando sobre o ranking da educação e a colocação vergonhosa do Brasil, resolvi escrever as palavras que neste segue..<br />Muitos assim como eu querem o melhor da Educação.<br /> Mas fica a dica aos alunos, deem valor aos professores inteligentes, que cobram de vocês, pois esses sim irão te ensinar coisas que vai levar pra vida toda, mesmo que seja um saco a aula dele.<br />
Não adianta passar de ano fácil, ter em sala um professor que tudo que faz é garantir seu salário, e nada faz para melhorar a educação, e o aprendizado de seus alunos, o trabalho dele é ensinar e para o aluno o importante adquirir conhecimento, e não simplesmente terminar os estudos.<br />
Saudades do meu tempo de ensino médio, lembranças de brigas e teimosias. O mais estranho hoje é ver que os professores mais carrancudos, na verdade são pessoas alegres e aparentemente normais. Longe dos monstros que a tempos fantasiei.<br />
Mas nisso me vem em mente os loucos, os caras mais inteligentes que já conheci, são tão ou mais pirados que eu. Grandes mestres!<br />Vamos juntos melhorar nosso país, o conhecimento não te rende apenas dinheiro e grana, o estudo te garante uma melhor qualidade de vida. E acredite, muito se tem a aprender bem longe da escola...<br />Um abraço desse eterno errante!<br />
<br />
Maiquel Renckhttp://www.blogger.com/profile/07242614188842531137noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7425790568762621728.post-56107512214377650032012-08-02T16:46:00.001-07:002012-08-02T17:02:18.969-07:00Um pouco de politica<br />
Gastar um certo montante$$$ em carro de som, Panfletos, Revistas que mais parecem um álbum de figurinha, Placas... Isso é o que eles chamam de campanha politica, e tem o direito por lei de fazer, o que pra mim e poluição sonora e visual... Mostrar a sua força com bandeiras coloridas e balançantes em um sábado a tarde é bonitinho, mas será que alguém se deixa levar por isso? O triste é que acredito que sim.<br />
Enquanto isso, tirar um centavo de seu bolso, dar o tal jeitinho brasileiro pra ajudar alguém, isso é comprar voto!(Sendo que ninguém sabe quem vai realmente votar em quem).<br />
Realmente não gosto de politica, mas eu fico a todo momento me perguntando em quem votar? Eu aceito todo e qualquer beneficio,assim tendo o direito de recusa, pra mim é muito melhor que as musiquinhas nos carros de som.hauhaushauahuasa.<br />
Ops, to vendendo meu voto, mentira, não estarei vendendo, apenas aceitando uma boa ação, pois meu voto é meu e votarei em quem eu bem entender. Sei que tem muitos políticos que visitam a casa dos eleitores, mostrando sua cara, falando de seus projetos. A esses desejo uma ótima campanha, mas espero que nessas visitas mostrem boas propostas, muito mais que tapinha nas costas e entrega de santinhos, se o cara sentar pra um chimarrão e falar sobre suas propostas já é um começo. E ao povo desejo... olhem o que já foi feito,quem é o sujeito no qual está votando, se ele está tentando reeleição?Não se contentem com asfaltos, ou projetos para 2020, reveja as propostas da última eleição, e veja o que foi realmente feito,veja principalmente se as promessas atuais são possíveis de se cumprir.<br />
Aos candidatos que por minha casa passar, deixo um aviso: A caixa do correio fica ao lado da casinha de luz, e eu dispenso papéis com fotos e números(salve árvores... já é um começo), mostre propostas, mesmo que for uma cartinha escrita a mão, e não esqueça, me de um bom motivo pra eu confiar meu voto a ti.( Aprendi na pré escola a não julgar o livro pela capa, então rostinho bonito não me conquista.Maiquel Renckhttp://www.blogger.com/profile/07242614188842531137noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7425790568762621728.post-79436928964522713202012-07-16T15:52:00.000-07:002012-07-16T16:08:11.682-07:00Mudar?Ser diferente?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7uYKtLShaVY9SX3f06TPoPtjd_B1hoWlimybVWCbn_uCgnYFpY2dTkJQiusPRGbQwSAiDm1FzxIuKoQjlUhM7n3xXpJxEIAm4-kgMlOC2yU3RORLdOgnzXox9NX1L8Msi-BMWYRMjJw/s1600/passaro2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="178" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7uYKtLShaVY9SX3f06TPoPtjd_B1hoWlimybVWCbn_uCgnYFpY2dTkJQiusPRGbQwSAiDm1FzxIuKoQjlUhM7n3xXpJxEIAm4-kgMlOC2yU3RORLdOgnzXox9NX1L8Msi-BMWYRMjJw/s200/passaro2.jpg" width="200" /></a></div>
<br />
Já não é de hoje que noto que sou diferente, parece mais fácil eu mudar, que mudar as pessoas.Será isso o certo?Não sei, talvez sim, talvez não.Mas será que preciso mesmo mudar algo?Ou é algo que precisa mudar?Por que teremos nos ser de todos iguais, se existem diferenças, devemos ser diferentes, aceitando as diferenças.Cabe a mim e ao mundo aprender a viver com isso.Aceitar os diferentes sejam gostos ou pessoas, não é preciso mudar,apenas aceitar, aceitar as coisas como elas são, não preciso mudar meu destino, preciso apenas atravessar barreiras que por ele cruzam.<br />
<br />Maiquel Renckhttp://www.blogger.com/profile/07242614188842531137noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7425790568762621728.post-53009564988534973122012-07-16T15:05:00.000-07:002012-07-16T15:05:33.106-07:00Amor... Distante Amor...<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzfilGgDCA7WakC1Dw2iernlKW9sXmMiVbRoQsQbIGhVvvkzAePXbhSf9j0dfJ2-VDNXwyoy56w1CB3rdKDOgEX7waqNHfk1Pckh2MJAyQsRRerCxY-m_jKkhWZuVNW2hnAftBO3ReFA/s1600/4919.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="168" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzfilGgDCA7WakC1Dw2iernlKW9sXmMiVbRoQsQbIGhVvvkzAePXbhSf9j0dfJ2-VDNXwyoy56w1CB3rdKDOgEX7waqNHfk1Pckh2MJAyQsRRerCxY-m_jKkhWZuVNW2hnAftBO3ReFA/s200/4919.gif" width="200" /></a></div>
<br /><br />Minha anjinha, a noite foi perfeita, todas as palavras ditas, sentimentos expressados, pena que quando acordei estava sozinho, sem você, abraçado em um travesseiro,tudo o que foi dito foi ao telefone, por simples mensagens, todas as caricias foram fruto da nossa imaginação.Estar longe de quem se gosta é assim, lembranças enchem a mente, a saudade aperta o peito e a felicidade do ter e do ser ás vezes transborda pelos olhos.<br />
<div>
<br /></div>Maiquel Renckhttp://www.blogger.com/profile/07242614188842531137noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7425790568762621728.post-49407286748837851872012-07-14T18:49:00.000-07:002012-07-14T18:49:01.216-07:00Palavras ao vento....Lembranças de um show que não vi...<br />Lembro do gosto daquela bebida que não bebi...<br />Horários marcados, pilulas engolidas...<br />Não sei se melhorei ou piorei, <br />apenas sigo o que dizem o que devo seguir...<br />Meu desejo é de melhoras...<br /><br /><br />Essa semana foi dura...<br />Nada no mundo é fácil,<br />mas porque acho tudo tão difícil?<br />
Porquê tudo pesa tanto?<br />Porque os dias são todos iguais?<br />Pontos de apoio, é o que tenho.<br />Pessoas que me mostram o quão fácil é,<br />aqueles que me incentivam a não desistir<br />por eles que escrevi isto aqui...<br />
A eles que só tenho a agradecer...<br />OBRIGADO<br /><br />
<span style="color: #073763;">O que tenho? É aquela doença que não te mata, és aquela doença e espera ver você morrer aos poucos!<br />Se você sabe do que estou falando, sabe o que é depressão!</span><br />
<br />
<br />
<br />
<br />Maiquel Renckhttp://www.blogger.com/profile/07242614188842531137noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7425790568762621728.post-19942910132273587252012-07-01T14:25:00.003-07:002012-07-01T14:27:22.508-07:00Uma virgula em minha vida!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVoFk0nYZUbelvYRvot-sFNu2M7TU4BSZmy-TVoYZtm5irZ-yPQVTCWX0gbkOMY6sGEbospbFOqtm_UO0bz7VracmwQSjAwzIatLVSyreLdR0bg5QkP5RnMOsa3-bXDH8uRiMMdM9A1A/s1600/virgulas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVoFk0nYZUbelvYRvot-sFNu2M7TU4BSZmy-TVoYZtm5irZ-yPQVTCWX0gbkOMY6sGEbospbFOqtm_UO0bz7VracmwQSjAwzIatLVSyreLdR0bg5QkP5RnMOsa3-bXDH8uRiMMdM9A1A/s200/virgulas.jpg" width="142" /></a></div>
<br />
Existem virgulas capazes de mudar todo o rumo da história. Já pensou isso pro seu cotidiano?<br />
Quantas vezes somos convidados pra sair, nos deparamos com oportunidades, e não vamos? Seja por preguiça ou por medo do desconhecido. Imagine se o mundo lhe desse uma segunda chance, uma chance de viver o dia de ontem daquela maneira que optou por dispensar!<br />
Naqueles momentos em que está sem vontade de nada, e que acha que aquilo que é proposto é desinteressante, pense duas vezes, pois será a única vez que poderá fazer. <br />
"Ah, amanhã eu faço...". Sim poderá fazer, mas todos os pequenos detalhes estarão mudados, o dia será outro, o clima será outro. E o dia de ontem talvez seja considerado por você um dia perdido em sua vida.<br />
Quem nunca deixou de fazer algo que julgava importante, pra fazer algo que julgava de extrema importância,?Será que era tudo como julgamos? Estávamos certos sobre o que era e o que não era importante?<br />
Eu já perdi muitas coisas em minha vida, muitas vezes por medo do desconhecido resolvi ficar no conforto do meu lar, nem colocar o pé pra fora da minha "humilde residencia"(uasuhsausahsuas), nem ao mesmo ver como estava o tempo lá fora.<br />
Essa semana vi algo sobre, era uma daquelas postagens clássicas de Facebook, (site que ao meu ver se tornou pior que o velho Orkut,isso não vem ao caso). A moral da postagem era a seguinte: "Pra que vou sair de casa, eu tenho que me produzir toda pra buscar o desconhecido, minha cama está quentinha, e a pipoca está crocante. O jeito é desculpa, e não sair..."<br />
Eu lembrei naquele momento de tantas vezes que já fiz isso, e lembrei de tantas vezes que me perguntei:<br />
" E se eu tivesse ido? Como seria? Quem estará lá?"<br />
Mas também lembro de tudo que já me falaram:<br />
-Bah, vai! Vai ser legal!<br />
Aqueles momentos que fui e conheci o desconhecido, algumas vezes foi ótimo, outras nem tanto. O importante é que eu estava lá. Se não provarmos não saberemos qual o sabor, mas não precisamos provar tudo que nos oferecem, temos que saber julgar o que é certo ou o errado, ter o bom senso.<br />
Sentar e reclamar, julgar, falar, dizer que a pessoa é "idiota", um "cagão", só porque não quer fazer aquilo que não ta afim. Só porque julga errado aquilo que outros fazem, mesmo eles sabendo que não é o certo.<br />
Sempre fui aquele que teve medo do desconhecido, mas os tempos mudaram, hoje tenho medo daquilo que conheço, medo de tudo aquilo que foge do cotidiano. Resolvi admitir o que sinto, e admitir quem sou. Espero um dia ficar melhor, e poder saborear o desconhecido juntamente com os sabores do que já conheço. Só peço à aqueles que me conhecem, entendam:<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white;">" NÃO ESTOU ASSIM PORQUE QUERO, E ESTOU LUTANDO DA MINHA MANEIRA PRA SER MELHOR DO QUE UM DIA FUI... O DESCONHECIDO QUE ME AGUARDE, E GUARDEM PARTE DO QUE JÁ CONHEÇO PRA MIM"</span><span style="background-color: white;"> <br />"O amanhã é o reflexo do hoje, e quem você é reflexo de suas atitudes!"</span></div>Maiquel Renckhttp://www.blogger.com/profile/07242614188842531137noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7425790568762621728.post-47864496356280033632012-05-20T09:57:00.001-07:002012-05-20T10:30:01.477-07:00Relacionamento<br />
Quando falamos em relacionamentos queremos sinceridade, fidelidade, simpatia, carinho... Então quando conhecemos alguem não podemos levar em conta itens como idade, aparência, ou conta bancaria! Talvez as pessoas não são todas iguais, mas é você que se atrai sempre pelas mesmas coisas!<br />
Palavras de um feio mal amado<br />
" Pequeno texto escrito por mim, levando em conta o meu cotidiano!"<br />
<br />Maiquel Renckhttp://www.blogger.com/profile/07242614188842531137noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7425790568762621728.post-34879341397815252222011-12-29T09:53:00.000-08:002011-12-29T09:53:12.590-08:00Uma amostra de afeto<!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:TrackMoves/> <w:TrackFormatting/> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:DoNotPromoteQF/> <w:LidThemeOther>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:LidThemeAsian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:LidThemeComplexScript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> <w:SplitPgBreakAndParaMark/> <w:DontVertAlignCellWithSp/> <w:DontBreakConstrainedForcedTables/> <w:DontVertAlignInTxbx/> <w:Word11KerningPairs/> <w:CachedColBalance/> </w:Compatibility> <m:mathPr> <m:mathFont m:val="Cambria Math"/> <m:brkBin m:val="before"/> <m:brkBinSub m:val="--"/> <m:smallFrac m:val="off"/> <m:dispDef/> <m:lMargin m:val="0"/> <m:rMargin m:val="0"/> <m:defJc m:val="centerGroup"/> <m:wrapIndent m:val="1440"/> <m:intLim m:val="subSup"/> <m:naryLim m:val="undOvr"/> </m:mathPr></w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" DefUnhideWhenUsed="true"
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O Pive do Orkut?<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Foram as primeiras palavras que direcionou a mim, lembra?<br />
Não é a melhor pessoa deste mundo, mas é alguém que me aconselha em momentos difíceis, mulher valente com rostinho de inocente.<br />
Pessoa que me faz sentir o sexo frágil. Aquela que me chama de lage, quase todos os dias. Será que sou uma lage? (Risos)<br />
Você está ai, me aturando há oito meses, nos vimos apenas três vezes? Os bolos foram quantos? Ah, deixa pra lá. Isso não importa.<br />
Alguns momentos pensei, ”ela não está nem ai”, mas descobri que é seu jeito maluco de ser, eu curto você assim, eu curto sua companhia, na internet, e ainda mais em festas. Conselheira, amiga, simpática, faltam adjetivos. <br />
A menina que me deixou sem imunidade de tanto me preocupar.<br />
Foi um ano conturbado para nós dois, coisas boas coisas ruins, namoros e términos.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Mas de tudo que aconteceu, uma das melhores coisas foi te conhecer. Foi as viagens ao teu lado, e as que <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>eu fiz pois me incentivou. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Noites regadas a muito álcool,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>com o tempo vemos quem vale a pena, aprendemos isso.<br />
Orgulho em te ver bem, feliz ano novo. Que ano que vem tenha muitas outras noites alucinantes em sua companhia.<br />
</span>Maiquel Renckhttp://www.blogger.com/profile/07242614188842531137noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7425790568762621728.post-31191759398426708992011-12-28T18:14:00.000-08:002011-12-28T18:14:08.811-08:00MulherMulheres, loiras, morenas, ruivas, sou rodeado por mulheres. Esbarrando com uma ou em outra posso observar um olhar meigo, um sorriso cativante.<br />
Mas ainda não achei mulher que mexesse comigo como você.<br />
Os dias passam e nem reparo mais na beleza de quem me rodeia, vendo os olhos da menina mais linda, lembro como é doce tua voz, vendo o sorriso da mais singelo. Sinto falta do teu abraço.<br />
No meu mundo só existe você, és a razão do meu viver.Maiquel Renckhttp://www.blogger.com/profile/07242614188842531137noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7425790568762621728.post-79834244008571673892011-10-22T10:36:00.000-07:002011-10-22T10:41:52.652-07:00Alguém especial<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq_ztmhyMESigrqG8dEEu8zFE5yHDVC2QQBKWauZKjtx25bgEjpj2_78Peugl_G37HyNJTNA_XKIIZDmsDfV3sPjoTE4FW95Vp0dV7P4ShO8qdbKcQJeE1WbKDLqUfKz-TZwf2WPy5Kw/s1600/Amizade-verdade.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq_ztmhyMESigrqG8dEEu8zFE5yHDVC2QQBKWauZKjtx25bgEjpj2_78Peugl_G37HyNJTNA_XKIIZDmsDfV3sPjoTE4FW95Vp0dV7P4ShO8qdbKcQJeE1WbKDLqUfKz-TZwf2WPy5Kw/s200/Amizade-verdade.jpg" width="200" /></a></div><br />
<br />
Hoje entrei em um bate papo, não queria mais fazer isso, e acabei por fazer.<br />
Sempre me julguei anormal, uma pessoa diferente, um modo de pensar oposto ao da maioria das pessoas.<br />
Então resolvi entrar com o nick, ESTRANHO. O que mais li foi pessoas querendo saber o porquê eu era estranho.<br />
A primeira vista todos me achariam normal, mas o problema é psicológico algo na minha personalidade. Enfim.<br />
Eu sou diferente das pessoas ditas normais, das pessoas que curtem a vida e tão nem ai pra nada. Por mais que eu tente, acabo por voltar ao meu estado de tristeza. Mas não é disso que quero falar.<br />
Quero falar de uma pessoa que conheci. Uma pessoa que tem a personalidade parecida com a minha, uma pessoa que escreve de uma forma parecida.<br />
Acredite quem quiser, não levei fé quando vi o nick daquela garota que já me atrevo a chamar de amiga.<br />
O nick dela era LoiraInteressante, imaginei ser uma pessoa totalmente diferente da que conheci.<br />
Ela é sentimental, inteligente e tem um papo maravilhoso. Me entende muito bem, e parece pensar da mesma forma que eu.<br />
Se hoje, duas horas depois de conhecê-la estou escrevendo isso. É uma forma de expor tamanha felicidade que sinto por conhecê-la.<br />
E descobri. Podemos ser ambos estranhos diante a sociedade, mas nos compreendemos muito bem.<br />
Um beijo enorme pra essa menina que hoje me fez um cara feliz. <br />
" A menina com o maior coração que já vi."<br />
Abraço a você que leu.Maiquel Renckhttp://www.blogger.com/profile/07242614188842531137noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7425790568762621728.post-41044553457423491292011-10-16T13:19:00.000-07:002011-10-16T13:19:16.925-07:00Pois éEu te invejo, e te invejo por ter um sonho e lutar. Eu nada sou, sou apenas mais um que um dia teve um blog. Jamais serei escritor, e nem sei porque escrevo. Não luto pelos meus sonhos nem luto por nada. Muitos me disseram que Deus me deu um dom, espero morrer com ele. Eu cansei de querer impressionar as pessoas, não to mais afim de escrever. Quem me conhece sabe que eu transmito essa forma poetica de escrever no dia-dia. Eu escrevo assim para quem gosto e até pra quem eu odeio. Esse é meu jeito. Talvez por dom ou por incistencia eu sou assim. Neste mundo, desejo o melhor a todos, e a mim tenho um unico desejo. Ser feliz. Hoje eu não sou, nem escritor, nem feliz. Obrigado por doar seu tempo e ler isto.<br />
( Não corrigi, e sim, sou realmente péssimo em gramatica.)<br />
Isso eu escrevi para uma amiga no MSN, resolvi postar aqui. <br />
Obrigado a todos que dedicaram seu tempo, e leram meus textos. <br />
Talvez um dia eu volte a escrever, eu volte a postar.<br />
Mas hoje, penso apenas que tenho que tentar ser feliz.<br />
Um abraço enorme.Maiquel Renckhttp://www.blogger.com/profile/07242614188842531137noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7425790568762621728.post-40197752915567365402011-10-01T09:59:00.000-07:002011-10-01T10:01:53.589-07:00Em busca de companhia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUcWZ_D5QaGEL1fzYTkKb9gRw3ljrqGsvBXDF9Q1Yop3s-0A15_FbBIfk8sbWdclJCCJUPsuR0udRLt3OL7O11pXJtnSpPnB858KbrvrTOJwAa6RIZGZHkl3ludYT9-vxM3yqSQRLQdw/s1600/motel.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="93" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUcWZ_D5QaGEL1fzYTkKb9gRw3ljrqGsvBXDF9Q1Yop3s-0A15_FbBIfk8sbWdclJCCJUPsuR0udRLt3OL7O11pXJtnSpPnB858KbrvrTOJwAa6RIZGZHkl3ludYT9-vxM3yqSQRLQdw/s200/motel.jpg" width="200" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: small; line-height: 115%;">A
pior coisa de ser casado com uma Bióloga são as viagens a trabalho.<br />
Dirigia meu carro lentamente pelas ruas do centro daquela imensa cidade, acreditava
que seria apenas mais uma noite solitária. Por muitas vezes me perguntei o que
Barbara estaria fazendo enquanto eu me masturbava folhando aquela velha revista
pornô dos anos 90. O corpo da Barbara(minha esposa) não se comparava ao daquela
jovem modelo da revista. Mas para mim era o mais lindo do mundo.<br />
Passando diante da prefeitura vi aquela linda morena, caminhava de um lado para
o outro parecendo atordoada. No primeiro olhar já decidi o que deveria fazer,
eu dormiria acompanhado. Mesmo que tivesse que pagar por isso.<br />
Estacionando o carro ao lado da calçada, abri o vidro do carona dando uma leve
buzinada. Quando vi que caminhava em minha direção já gritei:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: small; line-height: 115%;">-
Vamos pra onde meu amor?- Sinceramente não sabia como contratar os serviços de
uma prostituta. - Vamos dar uma voltinha?</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: small; line-height: 115%;">Caminhando
devagar no alto do seu salto, veio até mim. Escorada na janela, fitou meus
olhos:<br />
-Pra onde quiser meu bem. Dou preferência para um lugar bem longe daqui. <br />
- Gostaria de dormir acompanhado hoje, custa caro? – Minha voz passava um ar de
vergonha.<br />
- Depende o que o senhor quer, o preço varia de 50 a 200 reais, tudo depende do
que faremos, do tempo que ficaremos juntos. – Ela falava tranqüilo como quem me
oferecia um produto qualquer em um balcão de loja.<br />
- Não tenho planos e desejos. Apenas sexo, o que rolar rolou!- Tentei parecer
indiferente quanto ao valor.<br />
- Tudo bem amor, podemos ir então. <br />
Sorrindo embarcou lentamente no carro sua pele bronzeada me levou ao delírio ali
mesmo.<br />
Dirigindo sem mesmo prestar real atenção na estrada, fui para um motel que
conhecia à beira da rodovia que saia da cidade. Sentada no banco do carona a
jovem apenas fitava o rádio com os olhos.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: small; line-height: 115%;">-Quer
colocar uma música? Fique a vontade!- Meus olhos fitavam o decote da jovem,
quando ela se esticou para ligar o radio. –Tem CDs no porta-luvas!<br />
Minutos depois chegamos ao motel, na recepção pedi por um pernoite, a garota
sorriu triunfante para a recepcionista. Como quem dissesse. “Eu amo esse homem”.<br />
Peguei uma suíte, não era a mais luxuosa do motel, mas não era nada simples. Em
meus pensamentos tentei lembrar a última vez que fui a um motel com a Barbara.<br />
- Qual o seu nome amor? – Seus lábios se esticavam em um sorriso triunfante. –
Você tem cara de Mauricio!<br />
Subimos as escadas abraçados como um casal apaixonado.<br />
- Marcelo!- Respondi sorrindo. <br />
- Ahh, que burra eu sou, vi teu nome nos documentos do carro quando peguei um Cd
no porta-luvas, mas jurei ter lido Mauricio.<br />
Aquela garota não parecia uma prostituta igual as que eu vi, e ouvi falar. Ela
parecia inteligente e simpática demais.<br />
Quando entrei, vi que tinha preservativos sobre a cama. Fiquei feliz ao ver, pois
eu não tinha comigo.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: small; line-height: 115%;">Sentei
na cama, ela foi chegando sobre mim, quando seus lábios tocaram os meus, veio a
mim uma repulsa como que por espontânea. Eu a empurrei.<br />
- Não quer beijo. – Ela sorriu torto. – Eu entendo.<br />
-Desculpe, eu não consigo. – Muito nervoso eu tremia. – Sou casado, nunca trai.
Amo minha esposa. Isso foi um erro!<br />
- Calma amor, eu posso ir com calma. – Sussurrando em meu ouvido ela foi
subindo as mãos em minhas costas em busca de tirar minha camiseta. <br />
- Pare, por favor, isso é errado! – Sua pele quente sobre meu peito já nu me
causava arrepios. <br />
- Ok, me desculpe. – Sacudindo a cabeça já não parecia a mesma. – Quer me levar
embora então? Te cobro o preço mínimo! Eu te entendo. Já me afastei de pessoas
que amo, por erros menores que esse.<br />
- Qual foi teu erro? – Uma curiosidade enorme caiu sobre mim.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: small; line-height: 115%;">-
Abandonei minha família no interior para tentar a vida na capital, por ser
inteligente achei que entraria logo em uma boa universidade pública. Enganei-me.
Arrumei emprego aqui na cidade, fui morar com uma garota que nem conhecia. – O olhar
da jovem era triste, mostrava um arrependimento enorme. – A Garota com quem morava
é uma striper, demorei dias para descobrir. Literalmente ela leva o trabalho pra
casa. Com ela conheci a cocaína.<br />
- Desculpe, noto que se sente mal. Se quiser pode deixar, eu perguntei por
impulso. – Eu a interrompi, pois notei ser nada bonita a história de vida que
tinha pra me contar.<br />
- É bom desabafar. – Secando as primeiras lagrimas que corria pelo seu rosto
ela continuou. – Comecei a cheirar por carência, a droga me transportava para
outra realidade. Por passar boa parte do tempo chapada, fui demitida do meu
emprego por ter muitas faltas. Resolvi seguir minha vida, tentar viver sem
drogas. Me afastei daquela amiga, aluguei um apartamento e fui morar sozinha.
Uma semana sem emprego e já tinha cheirado meu fundo de garantia todo.<br />
Notei que já estava inteiramente jogada nas drogas. Em dias eu estava nas ruas
vendendo meu corpo. E aqui estou. Acredito que nunca farei faculdade, nunca
serei realmente feliz. Serei apenas uma mancha nas ruas desta cidade.<br />
Eu não sabia o que fazer, resolvi fazer o que era certo para mim. <br />
- Fico triste pela sua história. – Respirei fundo e completei – Pagarei o taxi
para você ir embora, eu tenho que chegar logo em casa. Quanto eu te devo? <br />
- Deixa só os 50 reais, eu pago o taxi. - Sacando o telefone da sua bolsa, ela
ligou para alguém que acredito que seja o taxista. Tapando microfone do
telefone falou. – Se não se importa vou tomar um banho! Eu preciso continuar o
trabalho, a noite está só no inicio.<br />
- Vou deixar pago o motel, vou pagar a noite toda, se quiser pode ficar aqui.
Aviso na recepção.<br />
- Tá bom. Vou tomar um banho e já vou. – Virando as costas foi falando no
telefone – Oi, sou eu mesma, me busca aqui no motel da rodovia? Sim sim, eu
espero.<br />
- Tchau. -Foi só o que eu falei.<br />
Deixei cem reais sobre o frigobar, desci as escadas devagar. Peguei meu carro e
dirigi para casa ouvindo o Cd que estava dentro do radio. Segundos depois notei
que era o cd que havia ganhado de aniversario da minha esposa.<br />
Cheguei em casa atordoado, uma luz verde da secretaria eletrônica piscava sobre
a escrivaninha do canto da sala. Apertei o botão e ouvi uma mensagem que apenas
dizia. ’’ Te amo meu bem, retorne’’. <br />
Ligando para a Barbara descobri que ela estará de volta para o almoço. Mania
dela de não ligar para o meu celular.<br />
Relatei estes fatos em um texto, pois estou sem sono. Arrependo-me do que fiz.
Mas o que mais me intriga são as perguntas que não querem calar. Onde estará a
jovem prostituta? Será que retornarei a ver? O que já não deve ter suportado
aquela jovem?</span></div>
Maiquel Renckhttp://www.blogger.com/profile/07242614188842531137noreply@blogger.com26tag:blogger.com,1999:blog-7425790568762621728.post-45510023043974584102011-09-04T18:19:00.000-07:002011-09-04T18:21:31.784-07:00Amando em silêncio<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZzSgXRGkHPbIwdeIB0fRkK_tb_lFT3M3ZO3SsuXDtWifBHI1O5BOjJuiXM1p5Xy8ETjbfhvUZsnybFdb6L-bXPxNduuFGs5LcZRnpAJ7XZxeIrl1owP_-DlDm29U8RFOA3hQ8SPBhFg/s1600/tumblr_la991cFyKJ1qe2n30o1_500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZzSgXRGkHPbIwdeIB0fRkK_tb_lFT3M3ZO3SsuXDtWifBHI1O5BOjJuiXM1p5Xy8ETjbfhvUZsnybFdb6L-bXPxNduuFGs5LcZRnpAJ7XZxeIrl1owP_-DlDm29U8RFOA3hQ8SPBhFg/s200/tumblr_la991cFyKJ1qe2n30o1_500.jpg" width="200" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: inherit; font-size: small;">Estranho
como admirava a beleza daquela garota, nos corredores da escola ela se tornava
totalmente visível, não usava roupas extravagantes, era apenas um borrão em
meio ao pessoal. Mas para mim, ela era a mais perfeita dentre tantas. Éramos
ambos do 2º ano, mas de classes diferentes, eu apenas a via durante o recreio e
algumas vezes antes de começar a aula. Jamais há encontrei fora da escola.</span><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 2cm; text-align: center; text-indent: -9pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">Sentada no
chão do corredor com o ipod em punhos se desligava do mundo ao seu redor. Na
manhã em que conversamos pela primeira vez, ela estava usando coturno, calça
jeans, além de uma camiseta dos RAMONES.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">Por tantas
vezes cruzei por ela no corredor, e em tantas outras ficava imaginando a música
que estava escutando.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">Parece idiota, mas sonhava ser como ela, ter
coragem de gritar ao mundo foda-se. Nosso
primeiro contato foi dentro da biblioteca. Eu estava sentado lendo e ela
simplesmente ao passar virou o livro de modo que pudesse ver a capa.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">-Menina que
roubava livros, é uma boa história. - comentou ao me fitar com o olhar.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">-Sim,
retrata bem a Alemanha nazista. – Não sabia como me portar diante do seu rosto
maquiado.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">- Hitler
foi um grande líder, mas infelizmente suas idéias eram tolas. Formar um mundo
de arianos não adiantaria, o problema desse mundo são os alienados.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">Sua voz era
doce, seus coturnos estalavam no piso a caminho das estantes.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">Por muito
tempo não saiu da minha cabeça aquele final de frase, “o problema do mundo são
os alienados.”. Vindo dela foi como um
ateu pedindo para eu ir à igreja, na minha percepção ela era a pessoa mais
alienada que eu já vira, perdendo apenas para mim próprio. Ela ficava sempre
ali com seu fone, ou lendo. Era um ser completamente anti-social, como podia
chamar alguém de alienado. Resolvi que deveria achar maneiras de me aproximar.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">Depois de
dias cheguei à conclusão que ela tinha segredos, que não era apenas aquele ser
melancólico jogado no corredor, eu queria descobrir mais sobre ela.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">O ano já
estava no fim, e todas as informações que eu tinha eram que curtia Ramones,
Pitty, Evanescence, e mais algumas bandas. As férias chegariam e eu não a veria
mais. E assim foi.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">Nas férias
cada dia era uma eternidade. A maior parte do tempo fiquei em casa escutando as
músicas que imaginava que ela gostava e pensando como faria para desvendar seus
mistérios. Não tinha o que eu fazer, apenas sentar e esperar os dias passar.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">Em um dia
nublado próximo ao fim das férias, sentado na sacada da minha casa, lendo o
livro que havia ganhado de natal, podia ver o mundo que todos julgavam ser um
mundo perfeito. Aquela velha senhora passeado com seu cachorro.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">- Ah se ela
soubesse o que o marido faz enquanto diz que está no trabalho.– Sussurrei
baixinho.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">E aqueles garotos aos berros enquanto jogam
videogame na casa da frente.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">-Um dia
saberão que jogar videogame não é a melhor coisa deste mundo.– Me vi aos risos
ali sentado.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">Perdi-me em
devaneios olhando a movimentação da rua e adormeci. Quando acordei já estava
escuro, o sereno já havia molhado minha pele e minha mãe esmurrava a porta do
meu quarto.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">- Carlos,
ta ai?- pude notar a seriedade em sua voz- Desce agora pra jantar.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">- Já vou
mãe!- gritei ainda acordando.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">Quando
levantei me deparei com um pequeno avião de papel jogado em meus pés. Era um
avião perfeitamente dobrado, tinha algo escrito.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;">Desdobrando
rapidamente li as palavras que estavam escritas em uma caligrafia quase
perfeita.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;">“Oi garoto
leitor, livro novo? Espero que tenha acabado o último.”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">Logo pensei
na misteriosa, só poderia ter sido ela que havia me enviado tal recado. Desci
as escadas correndo, sentei-me à mesa e fui logo devorando o que via em minha
frente.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">- Vai se
engasgar- Pude ouvir meu pai.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">Não dei
atenção, terminei de comer e subi as escadas correndo. Cheguei ao quarto e
novamente peguei pra ler o bilhete que em um momento foi um avião.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">Em minha
cabeça projetava o rosto da garota que por dias não havia visto.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">-Ela passou
aqui, me viu dormindo com o livro em mãos. Será que ela notou que estava
dormindo. Com certeza sim. Burro burro burro- Sussurei ao acariciar aquele
papel que acreditava ser da minha amada misteriosa.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">Nos dias
seguintes fiquei observando da sacada do meu quarto. E não vi nada além do pacato cotidiano, vizinhos que cumprimentavam,
crianças que corriam pelos jardins. Os
dias passaram e as férias foram acabando.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">No último
dia das férias minha mãe subiu as escadas enquanto estava deitado em minha cama
ouvindo música.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">- Carlos,
abre a porta. Chegou uma carta para você. – Levantei calmamente, pois imaginava
ser apenas propaganda ou algo assim. – O mais estranho é que não tem remetente
e nem selo. Tá apenas escrito em caneta – minha mãe fez um silêncio- para
Carlos, vírgula, o leitor da rua.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">Abri a
porta rapidamente, peguei a carta e fui logo rasgando para abrir.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">“Sei que
deve estar curioso, eu também estaria. Amanhã na escola talvez eu me revele
para você. Talvez não. Sou tímida. Queria ser um livro para sempre estar entre
seus dedos.”</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">Tremia ao
ler tal carta. Não consegui dormir naquela noite. Estava ansioso demais para
descansar. Reorganizei meus materiais muitas vezes. Já se passava das duas da
madrugada quando deitei. Não preguei o olho um segundo.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">Eu odiava o
primeiro dia de aula, aqueles jogos de integração e as fofocas sobre as viagens
e festas... A escola quer formar adultos e acaba por fazer um regresso ao
jardim de infância no primeiro dia letivo. Uma tremenda tolice em minha
opinião.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">Aquele dia
não foi diferente, mas algo novo despertou a minha atenção.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">Sentada em
um canto da sala estava a tal garota. Com uma camiseta desbotada do Nirvana,
uma calça Jens, e um All star preto. Permaneceu calada todo o 1º período.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">Eu do outro lado da sala tentava me manter
calado, observei que ela me olhou algumas vezes. Mas eu não conseguia parar de
olhar.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">No inicio do segundo período o velho professor
de História fazia a chamada quando ouvi a única palavra que ela pronunciou até
aquele momento. O professor ergueu os olhos sobre a turma quando disse em um ar
desanimado:</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;">-
Franciele?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">Erguendo a
cabeça ela apenas disse:</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">-Aqui!
-Continuou a fazer o que estava fazendo, vendo de longe eu acreditava ser um
desenho.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">Os períodos
passaram um após o outro. E não ouvi mais nenhuma palavra de seus belos lábios.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;">Durante o
recreio a sala permaneceu aberta. A Franciele continuou ali sentada rabiscando
algo em seu caderno.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">Resolvi
tomar uma atitude, vou caminhar até lá e vou ver a letra dela. Levantei e fui a
passos tétricos até a mesa dela. Parei diante de sua classe fitando o caderno
com os olhos.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">- E ai?-
Pude ouvir. Ela não ergueu os olhos para me perguntar.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">Pensei: é a
timidez.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">- Me chamo
Carlos. -falei entre os dentes.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">- Eu
Franciele, gostou do desenho?</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">-Sim
gostei- respondi- Você costuma passar na minha casa?</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">-Nem sei onde você mora!- falou rindo- Acho
que está se confundindo.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">- Não foi você que me mandou a carta? O
aviãozinho?</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">- Desculpe rapaz, não sei nem seu nome.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">Neste momento o barulho de uma classe sendo
arrastada calou ambos. Pude ver Juliana, levantando rapidamente e correndo porta afora aos
prantos.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;">- Ou caiu
um cisco no olho daquela menina, ou você descobriu quem é que te mandou os
bilhetes. - Franciele respirou fundo – Nem te conheço, você para mim é apenas
mais um nessa sociedade medíocre. Notei que passou a manhã me olhando, me
desculpe, você não faz meu tipo. Cresça e apareça. Agora saia daqui, você me
causa náuseas. Garoto idiota!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">- Desculpe-
foi só o que falei. Suas palavras ecoavam em minha cabeça.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;">Depois
daquele dia mudei meus conceitos sobre a menina rebelde que descobri se chamar
Franciele.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;">Juliana não
voltou para sala de aula naquela manhã, naquela tarde recebi uma nova carta.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">“Fui tola
em não me identificar, não falar o que sinto, mas o que sinto não é de hoje.
Muitas vezes te vi lendo na biblioteca, e passei reto sem nem ao menos dizer
uma palavra. Foram muitas as vezes que você estava na sacada e eu apenas olhei,
sem nem ao menos dizer uma palavra.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;">Espero que
seja feliz com a Franciele.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;">Abro mão da
minha felicidade pela sua.”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">Na manhã
seguinte descobri através de colegas que Juliana tinha mudado de escola.
Estaria estudando em outro bairro só para não ver mais meu rosto.</span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="font-family: inherit; font-size: small;"> </span><span style="font-family: inherit; font-size: small;">Nunca mais
senti nada pela Franciele, o único sentimento que habitava meu coração era o de
pena. Pena da Juliana, que abriu mão de seus amigos, deixou sua escola por
causa de um amor não correspondido. E
hoje acabo por sentir pena da Franciele, que com toda sua inteligência, e
essência de superioridade fica isolada do resto da turma.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;"></span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 1cm 0.0001pt 0cm; text-align: left;">
</div>
Maiquel Renckhttp://www.blogger.com/profile/07242614188842531137noreply@blogger.com25tag:blogger.com,1999:blog-7425790568762621728.post-69378655029667072282011-09-04T10:20:00.000-07:002011-09-04T12:28:35.589-07:00Pensamento que não quer calar<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9SMrwZ-Bs9NtWEdN-30SR9GdWYdECS_FhrVtGDoJKh3lIRJbrjpphOpPGlvbr83dwehuohQV0luhEqcuUDluOc7r6wL9869JVZ4rM2FkMhTZiBCOUrr3SEf-afo7mc9cY-qCDSNRKqw/s1600/ME+PREGUNTO+Y+TE+PREGUNTO+-+1+boneco+e+ponto+de+interroga%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9SMrwZ-Bs9NtWEdN-30SR9GdWYdECS_FhrVtGDoJKh3lIRJbrjpphOpPGlvbr83dwehuohQV0luhEqcuUDluOc7r6wL9869JVZ4rM2FkMhTZiBCOUrr3SEf-afo7mc9cY-qCDSNRKqw/s200/ME+PREGUNTO+Y+TE+PREGUNTO+-+1+boneco+e+ponto+de+interroga%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" width="200" /></a></div><div style="background: none repeat scroll 0% 0% white; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><b>Pode ter ficado ruim, pode ser o meu pior texto. Esse realmente é um texto pessoal</b></span></div><div style="background: none repeat scroll 0% 0% white; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="background: none repeat scroll 0% 0% white; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Pra mim é fácil escrever um conto, é fácil escrever uma história de seres fictícios cheios de aventuras, uma história que emociona. Uma história que faz o leitor viajar entre as palavras.<br />
O que é difícil, é viver o cotidiano.</span></div><div style="background: none repeat scroll 0% 0% white; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Quando eu estudava, era por obrigação. Meus pais me obrigavam. Eu, por minha vez, só freqüentava a escola e estudava com o objetivo de terminar aquilo tudo de uma vez.</span></div><div style="background: none repeat scroll 0% 0% white; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">No ano de 2007(ano seguinte ao término do ensino médio), já estava arrependido de não ter estudado mais, não estar capacitado para prestar vestibular em uma faculdade pública, ou prestar Enem e conseguir uma bolsa através do Pro Uni. Naquele momento tinha notado que queria ser algo mais que um mero operário em uma empresa. Apenas mais um diante dezenas.</span></div><div style="background: none repeat scroll 0% 0% white; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Hoje dia 4 de setembro de 2011, aqui estou eu, falta uma semana para o meu aniversário, farei 22 anos. Já se passaram quase cinco anos que terminei o ensino médio, e ainda não sei que carreira seguir. Continuo sendo um mero operário, não tenho vergonha disso. Porém quero mais para meu futuro.<br />
Muitas pessoas, na grande maioria amigos, inclusive uma escritora que admiro muito (Susy Ramone <a href="http://susyramone.blogspot.com/">http://susyramone.blogspot.com/</a>), pediram para que eu seguisse escrevendo, tentasse carreira como escritor.<br />
Foi em 2007, enquanto tentava impressionar uma garota que acabará de conhecer que escrevi meu primeiro conto. Dias depois fiz meu primeiro blog, hoje ele deve ser apenas mais um na internet assim como esse.<br />
A garota é a Caroline. (Princess Vampire como se denominava na época). Com ela, pra ela escrevi meus primeiros contos. De nada adiantou levando em conta a conquista. Descobri uma paixão, a escrita.<br />
Caroline despertou algo em mim, a vontade de escrever. Eu muito egoísta escrevia mais em busca de amizades, postava meus contos em comunidades do Orkut. Assim conseguia um contato ou outro para minha lista de amigos.</span></div><div style="background: none repeat scroll 0% 0% white; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Hoje meu objetivo na escrita não é esse. Hoje escrevo para passar aprendizados que tive com a vida ou apenas passar para as pessoas histórias que surgem em minha cabeça. Minha única expectativa é opinião das pessoas sobre o que escrevi. Não busco amigos e sim opiniões.<br />
Este blog já teve mais de 5500 visitas, sei que é um número pequeno. Mas diante deste número me pergunto.<br />
Quem foram as pessoas que leram meus contos? Qual a opinião alheia sobre eles?<br />
Algumas pessoas já disseram o que acham através de comentários, outros me disseram no MSN.</span></div><div style="background: none repeat scroll 0% 0% white; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Hoje aqui sentado, escrevendo este texto, me pergunto. Será que é isso que devo fazer? Devo continuar escrever e quem sabe um dia escrever um livro ou algo do gênero?</span></div><div style="background: none repeat scroll 0% 0% white; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Comecei a escrever este pequeno texto, em busca de demonstrar a angustia de querer seguir uma carreira, sem saber qual seguir,angustia de não se achar no meio da sociedade. Mas acabei escrevendo um pouco de mim, sobre como comecei a escrever. <br />
Adoro escrever contos, coloco parte de minha personalidade neles. Gostaria que através de comentários, que todos aqueles que estão lendo esse texto expressassem sua opinião sobre o que escrevo.<br />
Se devo continuar a escrever ou apenas devo desistir?</span></div><div style="background: none repeat scroll 0% 0% white; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Faço essa pergunta, pois penso em um dia levar a escrita como carreira. E mesmo com todo o apoio que já tive ainda tenho duvidas se sou bom o bastante.</span></div></div>Maiquel Renckhttp://www.blogger.com/profile/07242614188842531137noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7425790568762621728.post-82115968995301594132011-01-03T13:15:00.000-08:002011-01-03T15:00:11.822-08:00Vodka sem gelo<div class="MsoNoSpacing"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi29it-GtF-kcxrTsjaVteBqjRRKh0rr8lr4fa0ZzMgJzCH-OBWtpqFFqtnkfNrXf1lpZhJBZT53S1n3vPKVaMhDm9u6WB3-8pI20o6IJ5sh9Qb34Pj9PJe4a-Jy9rCnV6nqzvTaPy7IQ/s1600/kit-vampiro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="193" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi29it-GtF-kcxrTsjaVteBqjRRKh0rr8lr4fa0ZzMgJzCH-OBWtpqFFqtnkfNrXf1lpZhJBZT53S1n3vPKVaMhDm9u6WB3-8pI20o6IJ5sh9Qb34Pj9PJe4a-Jy9rCnV6nqzvTaPy7IQ/s200/kit-vampiro.jpg" width="200" /></a></div><div class="MsoNoSpacing"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Por favor, antes de ler este conto leia Vinho doce, pois de certa forma está é uma continuação.</span></b></div><div class="MsoNoSpacing"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"> Anos que não sei o que é ter uma casa, viajo o país à trabalho. Meu nome é Natanael, já estou velho para o que faço, mas não conheço ninguém que faça isso por aqui. </span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Já passava das 22h30min, sai do banheiro daquela pequena pousada nu com a toalha sobre o ombro.</span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Sobre a cama ainda arrumada catei a camiseta do AC/DC já desbotada, e a calça Jens que ali repousava. Sentei na cama para calçar os coturnos, os velhos coturnos que me traziam lembranças do exercito.</span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Levantei da cama, e logo vesti o sobretudo que estava colocado ao lado do travesseiro. </span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Devidamente vestido, juntei meus pertences e minha mochila.tranquei a porta ao sair.</span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"> Caminhei lentamente pelo corredor a caminho da recepção.</span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Chegando à recepção, larguei as chaves e acompanhadas por algumas notas, sabia que era mais que o valor das duas diárias, mas não queria papo com aquele velho.</span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">- Meu filho. Tem dinheiro demais! – Pude ouvir o velho gritar enquanto saia com meu carro pela pequena estrada.</span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Eu dirigia um Opala ano 1976, 6cilindros. Posso dizer que era o carro perfeito para mim. Claro fiz algumas modificações. </span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Voltei para o bar no qual estava na noite anterior, o bar estava vazio. Fui direto ao balcão e pedi uma vodka sem gelo, ao me servir a garçonete sussurrou em meu ouvido:</span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">- Calma, ela está vindo. Faz dois meses que ela vem toda noite. </span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">- Sim Cristine, eu tenho a noite toda.</span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Minutos depois pedi mais uma dose de vodka, ao me servir Cristine falou:</span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">- Olha quem está entrando. Sempre desacompanhada.</span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">- Ela não estava com um cara ontem? Foi o motivo que não pude me aproximar. – Eu estava confuso, temia encontrá-la acompanhada.</span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Sentada em um canto do bar aquela garota poderia seduzir qualquer homem com o olhar, mas ficava sozinha bebendo uma taça de algo que parecia vinho.</span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Bebi rapidamente o resto de minha vodka e caminhei até lá. </span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">- Você não é da cidade, certo?</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">- Não, nem você. Aquele Opala com placas de São Paulo, eu garanto que é seu!</span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">- Sim é. Foi do meu pai.</span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">- É um belo carro. Adoraria sentir a força do motor. – Falou sussurrando em minha orelha. Pude sentir seu hálito gelado em meu pescoço. </span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Naquele momento vi entrar, o garoto que estava com ela na noite anterior. Por mais que ela fingia não conhecer, ele não tirava o olho dela.</span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Por muito tempo fiquei ali, conversando e bebendo, ao todo bebi cinco doses, três delas batizadas. </span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">A cada gole que eu bebia parecia mais bêbado, e a garota demonstrava mais e mais interesse. </span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Mordiscava minha orelha, sussurrava coisas excitantes. Eu ali me deixando levar.</span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">O jovem permaneceu sentado junto ao balcão por todo tempo, bebia vinho como na noite anterior. Mas desta vez em uma taça.</span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Já eram quase cinco da manhã, levantei estiquei o braço para despedir.</span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">- A noite aqui está acabando, poderíamos para um lugar mais calmo. – Sua voz era doce, mas seu hálito exalava cheiro de sangue.<br />
Percebi o vinho que ambos bebiam. Por isso Cristine tinha certeza que ela voltaria.<br />
</span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">- Quer que eu dirija gato? Parece que você não está em condições.</span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">- Minha máquina quem dirige sou eu. Desculpa, estou bem.</span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Arranquei o Opala dirigindo em sentido contrario ao da cidade, cada vez mais para o alto das montanhas.</span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Em uma pequena entrada, estacionei. Naquele lugar podíamos ver varias cidades, a vista se tornava mais linda em meio à noite. </span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Desembarquei caminhando para frente do carro, que estava apontada em direção ao barranco. </span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Em um segundo, a garota que se disse chamar Laísa estava junto a mim, apreciando aquela linda visão.</span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Eu me virei de frente para ela a sentando sobre o capo do carro, mexia em seu cabelo tentando fazer com que ela se desligasse do mundo. Sempre mantendo meu rosto afastado do dela, o cheiro de sangue me causava repulsa. </span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Ela fechou os olhos e começo a puxar meu corpo para junto do dela, seus lábios se encaminharam para os meus. Beijou-me devagar, até que:</span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"> - Água benta... </span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Com apenas um golpe penetrei uma estaca em seu pescoço, descendo pela direita em diagonal, para esquerda. Me joguei para trás afastando meu pescoço, e procurando uma maneira de acertar seu coração com um segundo golpe.</span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Meu corpo foi jogado para longe por um segundo vampiro que me puxou afastando dela.</span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">-Laísa Laísa acorde. – Pude ouvir o jovem vampiro balbuciar.</span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">-Me tire daqui, o sol vai nascer. E você é inexperiente em lutas, não sabe controlar suas habilidades. -Pude ouvir a voz doce que agora não passava de gemidos. </span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">O jovem com aparência de vinte e poucos anos carregou Laísa nos braços e correu velozmente para o meio da mata.</span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Por mas experiente que eu fosse em caçadas, era arriscado lutar com dois vampiros. Além do mais eu era um Mercenário, meu trabalho ali estava cumprido. O pagamento seria depositado na noite seguinte, com a ausência de Laísa no bar. Cristine estaria satisfeita até descobrir a existência de um segundo sanguessuga. Isso se já não tivesse percebido. </span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Desci as montanhas a mais de 100 km/h, minutos antes de chegar à cidade notei estar sendo seguido, vultos me acompanhavam pela mata lateral da estrada. </span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Os primeiros raios de sol começaram a surgir quando notei não estar mais sendo perseguido, o jovem vampiro devia ter voltado para tentar salvar Laísa.</span></div><div class="MsoNoSpacing"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"> Oh merda! - Esmurrei o volante várias vezes.Segui meu caminho, temendo ser a caça. </span></div>Maiquel Renckhttp://www.blogger.com/profile/07242614188842531137noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7425790568762621728.post-68258336163754783562011-01-02T09:50:00.000-08:002011-01-02T10:17:41.258-08:00O conteúdo da FITA TAPE<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg992Of1OhtygAHp0B0JaS3Jm77IC4RJyIjGny5-3207qpp-473t-1xI8aRodWvhAIIOYdQB9S97eVvWjE-dFQU_g2EN7v3CsiAfKi6MxpuSQelpZHiYDEyeChYzcQ_vJP3-hupXCqIIg/s1600/idoso.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg992Of1OhtygAHp0B0JaS3Jm77IC4RJyIjGny5-3207qpp-473t-1xI8aRodWvhAIIOYdQB9S97eVvWjE-dFQU_g2EN7v3CsiAfKi6MxpuSQelpZHiYDEyeChYzcQ_vJP3-hupXCqIIg/s200/idoso.jpg" width="158" /></a></div><br />
<div class="MsoNormal">Deitado na cama as horas não passam. Lembranças de minha infância fluem vagarosamente, como água em uma vertente. Era tão lindo cavalgar pelos campos do sítio para recolher as vacas, comer os quitutes que minha mãe preparava. Aqui cavalgo pelos corredores em minha cadeira de rodas, ando vagarosamente até a janela onde espero meus familiares. </div><div class="MsoNormal">Quando tinha nove anos prensei minha mão em um debulhador de milho, era um aparelho manual, movido por manivela. Felizmente não perdi nenhum dedo, mas o anelar e o mindinho ficaram tortos. Foi curado com banha de porco e mais algumas ervas que não recordo, o ferimento foi fundo.</div><div class="MsoNormal">Mesmo com a mão enfaixada continuei fazer as coisas do meu cotidiano, pois era o filho mais velho e deveria ajudar meu pai na lida. Em um mês a ferida já estava curada, e eu podia trabalhar como antes. </div><div class="MsoNormal">Morei no sitio até meus doze anos depois mudamos para cidade. Minha irmã mais nova tinha problemas de saúde, não podíamos levá-la toda vez de carroça até o médico que ficava a mais de 10 quilômetros. Meu pai acabou por vender o sitio e todos os animais juntos.</div><div class="MsoNormal">Não me adaptei com a mudança. </div><div class="MsoNormal">Durante alguns dias fiquei sem sair de casa, apreciava pela janela cada vez que via um cavalo. Não entendia como as crianças podiam ser felizes naquela cidade de pedra.</div><div class="MsoNormal">Pouco antes de completar treze anos, comecei trabalhar em uma olaria. Carregar barro, empilhar tijolo, esse era o meu dia-dia sem nem pensar em estudar ou dizer para os meus pais que estava cansado. </div><div class="MsoNormal">Enquanto trabalhava podia ver os garotos ricos caminhando com as garotas, subindo e descendo a rua. Eu só pensava, meu destino será traçado por mim.</div><div class="MsoNormal">Com quinze anos eu já freqüentava bailes, logo arrumei inimigos. Eu apesar de pobre gostava um fandango, uma peleia.O mundo estava em guerra. O Nazismo estava sendo derrotado.</div><div class="MsoNormal">Larguei o emprego na olaria para tentar o serviço militar, fui dispensado por ter os dedos tortos, apenas por isso. Já tinha dezoito anos, precisava de dinheiro e o exercito não me queria, com muita insistência dos patrões voltei para a olaria. No ano seguinte voltei a tentar o serviço militar, e mais uma vez fui dispensado. Depois da segunda frustração no exercito resolvi que realmente era o dono do meu destino. </div><div class="MsoNormal">Eu tinha apenas dezenove anos, deixei meus pais na pequena cidade de Sapiranga e fui rumo à capital. Morei como pensionista em uma pousada de Porto Alegre e logo consegui emprego em um armazém, vez ou outra visitava meus pais.</div><div class="MsoNormal">"Calma garoto! Eu tenho que tomar meus remédios, a Enfermeira está chegando!" </div><div class="MsoNormal">Garoto, esta é minha filha, esposa, minha família. Ela e a Juliana, que é a enfermeira do turno da noite, são as pessoas que ainda olham por mim. </div><div class="MsoNormal">“Um tlec onde o tape foi pausado.”</div><div class="MsoNormal">“Um chiado, e a voz recomeça.”</div><div class="MsoNormal">Onde estávamos? Ah sim, eu não vi meus pais envelhecer, estava muito ocupado para isso. </div><div class="MsoNormal">Quando tinha vinte, levei minha namorada para os meus pais conhecer. Minha mãe não aprovou, pois aquela era uma garota da cidade grande. Minha vida era tomada por decisões alheias, aquela era minha. Não ia largar minha amada para agradar meus pais.</div><div class="MsoNormal">Logo quando completei vinte e um, assumi sociedade no Armazém e o tornamos um pequeno mercado. Comprei uma picape Chevrolet para poder transportar os produtos do atacado para o mercado sem pagar frete.</div><div class="MsoNormal">O tempo passou e a Helga engravidou, tive que lutar muito para juntar dinheiro e poder casar. O pai dela me matava se eu não casasse. </div><div class="MsoNormal">Casei em junho de 1949. Lembro como hoje, a Helga estava linda a barriga apontando no vestido. Muitos nos condenaram por que ela casou grávida, eu nem me importei com opiniões alheias queria ser feliz. </div><div class="MsoNormal">A Helga era linda, cabelos loiros longos e pele clarinha como a neve. </div><div class="MsoNormal">Quando meu filho nasceu, foi o dia mais lindo de minha vida, nem comparado ao casamento. Diferente do meu, o parto do nosso filho foi feito em um hospital. Nasceu um lindo menino, olhos azuis como os da mãe, mas com o cabelo mais escuro como o meu. Seu nome era Antônio.</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">“Um suspiro forte chiou o alto-falante”</div><div class="MsoNormal">Infelizmente, meu casamento terminou poucos anos depois. Eu trabalhava duro até tarde da noite, de segunda a segunda. Pensava em comprar a parte do meu sócio no Mercado.</div><div class="MsoNormal">No fim do segundo ano do meu casamento, lá por maio de 1951 me tornei dono do mercado. Comprei a parte do seu Zé avista, sabia que ele queria se aposenta e comprei a parte dele avista. </div><div class="MsoNormal">Eu estava extremamente feliz com a aquisição, a Helga não. Eu já não tinha mais tempo para a família era só trabalho e trabalho. Pensava em dar um bom futuro para o nosso garoto.</div><div class="MsoNormal">Era final de 1952, quando Helga me abandonou dizendo que voltaria para a casa de seus pais, e levaria Antônio com ela. Eu aceitei, com muito sofrimento aceitei. Não demorou muito para ela achar um novo marido, afinal, mesmo com filho ela era linda.</div><div class="MsoNormal">A minha vida se destroçou, mesmo tendo a casa, o mercado, aparentava que eu não tinha nada. Pagava uma gorda pensão para o nosso filho e vivia sozinho. Boa parte do que ganhava gastava em prostibulos, ou em boates, ou praticando meu maior Hobby, a troca de carro. Fui levando minha vida solitária, e sempre bem acompanhado. </div><div class="MsoNormal">Casei novamente, em 1972. Na verdade não foi um casamento, trouxe uma garota para morar comigo. Ela era vinte anos mais nova que eu. Isso não importava, ela apenas cuidava da casa, e de mim na cama. E eu cuidava de arrumar nosso sustento. A Lurdez era ótima na cozinha, e melhor na cama, nosso relacionamento durou quase quinze anos.</div><div class="MsoNormal">Triste foi no quarto ano de casamento quando descobri que ela não poderia ter filho, chorei muito. Pois meu primogênito nem se quer me chamava de pai, e agora não poderia ter outro, não com ela. Quando terminei o relacionamento, eu estava com 60 anos, e ela com apenas 40. Acredito que eu não dava mais no couro, não como ela queria. Resolvi eu tomar a iniciativa de terminar, pois vi que ela estava insatisfeita. </div><div class="MsoNormal">Os anos voltaram a passar depressa, 1995 abandonei o mercado. Tentei presentear meu filho dando- lhe de presente, pois era um ótimo ponto. Mas ele disse ter uma boa carreira, que sua mãe soube administrar a pensão, e garantir bons estudos. Disse também que não largaria tudo pela vontade de um velho gaga... Sim garoto, ele me chamou de velho gaga.</div><div class="MsoNormal">Acabei por vender o mercado, com o dinheiro comprei dois apartamentos que coloquei para alugar e ainda sobrou uma graninha. Fui pego desprevenido, pela hipertensão, por reumatismos. Fui parar entrevado em uma cama, pelas doenças.</div><div class="MsoNormal">Durante algum tempo paguei uma mulher para cuidar de mim, mas era ruim pois quase toda semana tinha que ir ao hospital. Lá no hospital uma enfermeira, me perguntou:</div><div class="MsoNormal">- Vozinho, tu não se sentiria melhor em uma cliníca, em um asilo, onde terá a companhia de outros idosos. – A voz se tornou mais doce, tentando parecer feminina.</div><div class="MsoNormal">Demorou mais aceitei a idéia, faz cinco anos que estou aqui. Meu filho me visita só no natal e no meu aniversário. Já sou bisavô, tenho dois netos e quatro bisnetos. Se hoje eu os enxergar, nem reconheço. </div><div class="MsoNormal">Meu jovem desculpe me emocionar, mais já estou velho. E não tenho ninguém. Felizmente alguns jovens fazem trabalho comunitário e vem nos visitar. Mas como te falei, minha família é a Juliana, e a Tamara, As duas enfermeiras.</div><div class="MsoNormal">“toc toc” batidas na porta. </div><div class="MsoNormal">Garoto você deve sair, O senhor Anselmo deve dormir.</div><div class="MsoNormal">“tlec” O gravador sendo desligado. </div><div class="MsoNormal">Este é o conteúdo de uma fita tape que gravei em 2005 para um trabalho de escola.</div><div class="MsoNormal">Depois daquele dia, visitei o senhor Anselmo mais quatro vezes, três no asilo e uma em seu enterro. </div><div class="MsoNormal">Resolvi públicar o conteúdo da fita em memória do senhor que me ensinou muito.</div>Maiquel Renckhttp://www.blogger.com/profile/07242614188842531137noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7425790568762621728.post-38405505103931142842011-01-01T11:33:00.000-08:002011-01-16T15:26:52.586-08:00Vinho doce<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBVPgXG-93Z7107Jha3H28l7QdIi1l6KFN1CokDnmVhxq0Ggr2typDdcZjWiI5I3-in31RWIhzP83tconzUJlkCbxvNjMLUo3zTSyZSyg8QTov2IXHMIFf5Ru4W5dlrXZoZIzIWEBGvg/s1600/7+-+Ataques+de+Vampiros.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBVPgXG-93Z7107Jha3H28l7QdIi1l6KFN1CokDnmVhxq0Ggr2typDdcZjWiI5I3-in31RWIhzP83tconzUJlkCbxvNjMLUo3zTSyZSyg8QTov2IXHMIFf5Ru4W5dlrXZoZIzIWEBGvg/s200/7+-+Ataques+de+Vampiros.JPG" width="150" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaisKclHrWXDv2FqjuRCf-ENhaqVU6aiC9HkqWKVbgqxey6-zmyq4gHWL5mRmxJkgllGpfewEqoEEu153MFA4qQtFaOS5zS86kmG_T7lEaWeQvt0cETvXyX7lb0DU-3nIPFS9G8HV7rw/s1600/gg171.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span id="goog_1387081449"></span><span id="goog_1387081450"></span></a></div><m:smallfrac m:val="off"> <m:dispdef> <m:lmargin m:val="0"> <m:rmargin m:val="0"> <m:defjc m:val="centerGroup"> <m:wrapindent m:val="1440"> <m:intlim m:val="subSup"> <m:narylim m:val="undOvr"> </m:narylim></m:intlim> </m:wrapindent> </m:defjc></m:rmargin></m:lmargin></m:dispdef></m:smallfrac><br />
<span style="color: black;">Prefiro me manter anônimo, pelo menos por enquanto. Vão notar neste conto a ausência do meu nome, em um futuro próximo o ouvirão, talvez até cansem de ouvi-lo. </span><br />
<span style="color: black;">Sentado junto ao balcão, minha companhia era uma garrafa de vinho, era a terceira da noite. O mundo ao meu redor estava girando, eu não estava nem ai. Quando se perde um grande amor o mundo pode girar, sacudir, ou até mesmo explodir. Pois tudo que te interessa são aquelas velhas lembranças do amor que agora se foi.</span><br />
<span style="color: black;">Meu corpo tremia, o suor escorria pelo meu rosto. Com meus olhos focando o copo estava desligado do mundo. Levei mais uma vez a taça de vinho até a boca e uma mão suave tocou meu ombro, virei o rosto rapidamente pensando ser Thais. Queria acreditar que ela tinha se arrependido do termino do namoro, queria acreditar que seria seu rosto aquele que veria ao me virar, mas não, me deparei com uma garota de cabelos negros, olhos castanhos, um sorriso encantador. Apesar de linda não era a Thais.</span><br />
<span style="color: black;">Com a mão direita sobre o balcão, e a esquerda depositada em meu ombro a garota ficou um longo minuto a espera da balconista, que paquerava um cara enquanto o servia no canto do balcão.</span><br />
<span style="color: black;">Tentei voltar minha atenção para o copo, não consegui. A mão gelada daquela garota sobre meu ombro suado me fazia tremer ainda mais. Olhei novamente procurando a balconista, e lá estava ela, toda derretida para um homem que julguei desconhecido.</span><br />
<span style="color: black;">Voltei a encher meu copo, e a arrastei pelo balcão em direção da garota ao meu lado. O copo acabou por esbarrar na mão que a jovem depositava no balcão, eu estava realmente bêbado, sem noção de espaço. <br />
- Pode beber. Vinho doce para um doce de garota. – Sussurrei no ouvido da desconhecida.</span><br />
<span style="color: black;">Empurrando o copo de volta, a garota direcionou o corpo em minha direção, seu rosto estava colado ao meu, ela parecia me cheirar. Senti seus dentes mordiscar minha orelha quando ouvi sua voz doce dizer em meu ouvido:</span><br />
<span style="color: black; font-size: 10pt;">- Amo vinho doce, mas apenas Cristine sabe a safra que realmente gosto.<br />
</span><span style="color: black;">Cristine era a balconista, mas aquela noite parecia estar ocupada, parecia não poder atender os demais clientes. Várias pessoas estavam no balcão esperando por suas bebidas quando finalmente Cristine resolveu voltar a atender. </span><br />
<span style="color: black;">Ainda com a mão em meu ombro a misteriosa garota esticou o braço direito se debruçando sobre o balcão. A mais de dois metros Cristine percebeu a atitude da jovem e saiu caminhando para a adega. Quando voltou estava com uma garrafa empoeirada e uma taça que aparentava ser cristal. </span><br />
<span style="color: black;">Enchendo a taça sem dizer uma palavra, Cristine cumprimentou a garota com um aceno de cabeça antes de voltar para adega levando a garrafa.</span><br />
<span style="color: black;"> Pegando a taça, a garota saiu do balcão. Sentou sozinha junto a uma mesinha onde degustava o tal vinho. Tentei me conter, não consegui. Fui caminhando até lá em passos tétricos, esbarrando em um e depois em outro. Sentei em uma cadeira do lado oposto da mesa. Ela apenas ergueu os olhos a me ver chegar, depois voltou a baixar os direcionando para taça.</span><br />
<span style="color: black;">- Sabia que viria. – Seus olhos me focaram. Bebeu mais um gole. – Vocês homens são previsíveis.</span><br />
<span style="color: black;">- Vim por que tive uma dúvida! – Falei enchendo uma taça de vinho. – Na verdade são duas.</span><br />
<span style="color: black;">- Não, eu não sou daqui. E prefiro não lhe dizer meu nome. </span><br />
<span style="color: black;">Incrivelmente eram as duas coisas que perguntaria, mas pensei serem perguntas previsíveis.</span><br />
<span style="color: black;">- Acho que devo levantar e voltar para o balcão. – Eu estava constrangido. Senti-me tapeado.</span><br />
<span style="color: black;">- Fique! O balcão está tumultuado. – Falou exibindo um sorriso contagiante. - Você estando aqui, ninguém vem me incomodar.</span><br />
<span style="color: black;">Finalmente reparei como aquela garota era linda, tinha cabelos negros que cobriam totalmente as costas, olhos castanhos, sua boca estava avermelhada pelo vinho. Sua pele branca se tornava ainda mais imponente pela maquiagem escura que contornava seus olhos.</span><br />
<span style="color: black;">- Laísa! Meu nome é Laísa. – Molhou os lábios com um gole de bebida – Moro em uma cidade próxima, mas freqüento o bar já faz um tempo. </span><br />
<span style="color: black;">-Tenho conhecidos aqui, acabei de sair de um relacionamento. -Respirei fundo ao ver a besteira que estava falando. Resolvi terminar. – Vão pensar que o relacionamento não significou nada, que já estou envolvido com uma desconhecida.</span><br />
<span style="color: black;">- Fique calmo garoto, se eles não nos vir se beijando. Vão deduzir que nada aconteceu, e que mesmo estando comigo, não teve coragem de me beijar.</span><br />
<span style="color: black;">- Isso que é estranho, eu quero te beijar! - Pareci confuso ao falar. – O relacionamento foi lindo, mas ela me trocou pelos estudos, sinal que realmente não fui nada para ela. </span><br />
<span style="color: black;">- Se quer algo deve fazer. Não pense em agradar o grande público, deve ser egoísta pensar em você. </span><br />
<span style="color: black;">Ela bebeu o último gole de seu vinho. Os olhos negros fitavam os meus, que não conseguir desviar do seu decote. </span><br />
<span style="color: black;">- Se quer muito uma coisa, deve fazer. Seja destemido, encare o mundo de frente.</span><br />
<span style="color: black;">Eu estava suando frio, com a pele fervendo. Fechei os olhos para refletir, quando senti meus lábios sendo tocados.</span><br />
<span style="color: black;">Tentei me envolver no beijo, mas na verdade ela estava com um dedo em minha boca, era o indicador, tocava meus lábios como pedisse silêncio.</span><br />
<span style="color: black;">Seu rosto encostou-se ao meu, sussurrou em meu ouvido:</span><br />
<span style="color: black;">- Vamos sair daqui, vamos onde ninguém pode nos ver. </span><br />
<span style="color: black;">Levantei devagar apoiando as mãos sobre a mesa. Me dirigi para junto da garota, tropiquei em uma cadeira, e quase cai sobre ela, ela me segurou nos braços, e foi me carregando devagar a caminho da saída. Quando saímos caminhamos até meu carro, ou melhor, Laísa me carregou até ele. Dei a chave a ela, dizendo:</span><br />
<span style="color: black;">Me leve para onde quiser. Fui embarcado no banco do carona, ali apaguei.</span><br />
<span style="color: black;">Quando acordei o carro estava estacionado em meio a uma floresta. Laísa estava junto ao carro, sentada no capo. Levantei como pude e caminhei para junto dela, ao sentar no capo, vi que o olhar de Laísa estava triste. Comecei a acariciar seu rosto, e levei o meu para junto dele.</span><br />
<span style="color: black;">Nossos lábios se tocaram, sua boca tinha um gosto adocicado, mas nem um pouco parecido com vinho, nem chiclete, isso não importava. Ela ficou de pé e me puxou para junto dela, e voltamos a nos beijar. </span><br />
<span style="color: black;">Beijamos-nos por longos minutos naquele lugar deserto, suas mãos percorriam meu corpo, e as minhas o seu. </span><br />
<span style="color: black;">Sua pele era gelada, tentei acreditar que era pela fina garoa que caia sobre nós, foi quando senti a melhor sensação do mundo, até aquele momento. </span><br />
<span style="color: black;">Os dentes afiados de Laísa cravaram em meu pescoço, pude sentir que sugava minha jugular, não quis que parasse. Acariciei suas costas me entregando em seus braços. </span><br />
<span style="color: black;">Naquele momento apaguei. </span><br />
<span style="color: black;">Acordei horas depois, já era dia claro. Eu estava dentro de uma espécie de Caverna, um lugar úmido e sombrio. Comecei a revirar meus bolsos procurando a chave do carro, achei apenas um bilhete escrito com uma caligrafia perfeita.</span><br />
<div align="center" style="text-align: center;"><b><span style="color: black;">Conteúdo do Bilhete</span></b><span style="color: black;"></span></div><div align="center" style="text-align: center;"><span style="color: red;">Já deve ter ouvido falar de vampiros, agora você é um.</span></div><div align="center" style="text-align: center;"><span style="color: red;">Algumas lendas, são apenas lendas.</span></div><div align="center" style="text-align: center;"><span style="color: red;">Outras são verdade.</span></div><div align="center" style="text-align: center;"><span style="color: red;">Basta a você descobrir.</span></div><div align="center" style="text-align: center;"><span style="color: red;">Favor não morra para isso.</span></div><div align="center" style="text-align: center;"><span style="color: red;">P.S. Laísa</span></div><span style="color: black;">Sentado ali me senti mais vivo que nunca, Thais já estava caindo no esquecimento. Meu coração não pulsava mais, e eu precisava sobreviver. Não sei se “sobreviver” seria a palavra.</span><br />
<span style="color: black;">Talvez eu continue minha história...</span>Maiquel Renckhttp://www.blogger.com/profile/07242614188842531137noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7425790568762621728.post-42032290615038526732010-12-29T15:23:00.000-08:002010-12-29T15:23:55.393-08:00Depedência<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9WK9qzTo_Anne5wzdr2jFuW7htwfMZeSFVoNFutHV9YODi5QuRCMaynhV21H_PjfDZyXk6xAm0h0M3WLqo5hEZjayjgiHZYDSOWubDcRx5vcjwvCFZt9Z8YybVUcQlYMiu4ua7_BOhw/s1600/garota+triste.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9WK9qzTo_Anne5wzdr2jFuW7htwfMZeSFVoNFutHV9YODi5QuRCMaynhV21H_PjfDZyXk6xAm0h0M3WLqo5hEZjayjgiHZYDSOWubDcRx5vcjwvCFZt9Z8YybVUcQlYMiu4ua7_BOhw/s200/garota+triste.jpg" width="145" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:TrackMoves/> <w:TrackFormatting/> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:DoNotPromoteQF/> <w:LidThemeOther>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:LidThemeAsian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:LidThemeComplexScript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> <w:SplitPgBreakAndParaMark/> <w:DontVertAlignCellWithSp/> <w:DontBreakConstrainedForcedTables/> <w:DontVertAlignInTxbx/> <w:Word11KerningPairs/> <w:CachedColBalance/> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> <m:mathPr> <m:mathFont m:val="Cambria Math"/> <m:brkBin m:val="before"/> <m:brkBinSub m:val="--> <m:smallfrac m:val="off"> <m:dispdef> <m:lmargin m:val="0"> <m:rmargin m:val="0"> <m:defjc m:val="centerGroup"> <m:wrapindent m:val="1440"> <m:intlim m:val="subSup"> <m:narylim m:val="undOvr"> </m:narylim></m:intlim> </m:wrapindent><!--[endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" DefUnhideWhenUsed="true"
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<br />
<div class="MsoNormal">Era madrugada.<br />
<span> </span>O canto mais escuro da pequena praça, vários jovens estavam sentados no chão. Mas uma garota me chamou atenção. </div><div class="MsoNormal">-Licença, eu posso falar com a Susana?- Agarrei Susana pelo braço, mas a amiga quis protestar- Te liga garota o assunto é entre eu e a Susana.<br />
Logo formou um pequeno grupo entre nós, os jovens em maioria alcoolizados já partiram para cima de mim. Serrei os punhos prontos para a briga, nesse momento Susana ergue os olhos e diz: </div><div class="MsoNormal">-Calma galera, vou ali dispensar o coroa. Já volto. <span> </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Caminhamos poucos metros para onde teríamos certeza que não seriamos escutados. </div><div class="MsoNormal">-Você tem id...- tentei questionar.</div><div class="MsoNormal">Susana me interrompeu. <br />
- É simples para você, um coroa cheio da grana que passa o dia trancado em um consultório, depois sai de lá, transa com sua esposa e dorme tranquilamente. É fácil falar um monte de coisas, manipular meus sentimentos, induzir a boas ações. É simples.</div><div class="MsoNormal">-Susana, eu avisei que a reabilitação não seria fácil. Que algumas pessoas iriam te virar as costas.</div><div class="MsoNormal">- Sim, algumas pessoas? O mundo me virou as costas. Meus pais desconfiam de mim, não consigo reaver minhas antigas amizades, pareço um andróide quando estou com eles. Sou o foco das atenções. Sei que o senhor me ajudou, mas faz favor? Deixa-me viver minha vida! Tu, não é mais meu médico. – As palavras se repetiam em minha mente, eu não queria estar ouvindo aquilo.</div><div class="MsoNormal">Meu coração pulsava forte no peito, ao longe via que aqueles jovens que pareciam ter sede pelo meu sangue, por fim desengasguei:</div><div class="MsoNormal">- Minha relação com você foi maior do que Doutor e Paciente, mesmo quando você não freqüentava mais a clinica, ainda me procurava. Estou ciente do que está passando, já ouvi dezenas de histórias como a sua, e acredite, faz anos que não tenho uma noite de sono tranqüilo. Sua mãe está preocupada. </div><div class="MsoNormal">- Minha mãe, no fundo eu tenho pena dela. Não merece a filha que tem. Susana começou a chorar- Você está aqui porque ela mandou? Aposto que sim, deve estar transando com ela. – Com o punho tapeou meu ombro algumas vezes.</div><div class="MsoNormal">- Sua mãe nem sabe que estou aqui, liguei para a sua casa e ela atendeu, perguntei por ti, disse que queria conversar. Sua mãe disse que você tinha saído com uma amiga, tinham ido ao shopping, se bem te conheço não freqüenta shopping.<span> </span>Resolvi passar por aqui, ver quem estava, por sorte eu te vi. </div><div class="MsoNormal">Susana se sentou no meio fio, desabou a chorar. </div><div class="MsoNormal">-Não é o que tu pensa cara, não voltei para as drogas.<span> </span>Aquela ali, a de cabelo mais curto, a morena. Ela é minha melhor amiga.<br />
- Aquela que te puxou quando cheguei?- Questionei sem entender nada.<br />
- Sim ela mesma, ela é usuária de cocaína. – Susana retomou o fôlego. – Ela tentou, mas não conseguiu parar. Hoje viemos aqui porque eu estou quitando a dívida dela. E quero ajudá-la assim como você me ajudou. – Susana estava realmente abalada.</div><div class="MsoNormal">-Menina, porque me fez acreditar que você está de volta nas drogas. Porque não apareceu mais para conversar no consultório. – Meus pensamentos estavam a mil. Não entendia mais nada.<br />
- Você é um ótimo psiquiatra, mas nossa relação foi além. Larguei as drogas e hoje pareço depender de ti. Tu tens esposa, não posso mais te ver.<br />
-O que está sentindo por mim é provocado pela carência afetiva, à falta que suas amizades fazem, fique à-vontade em voltar quando quiser ao consultório, ou me ligar. E fico feliz por tentar ajudar sua amiga, mas incentive-a a procurar ajuda médica, apoio moral pode não ser o bastante. </div><div class="MsoNormal">Marcos, - poucas vezes havia me chamado pelo nome. Medindo as palavras falou- Estou fazendo o possível para ajudá-la. <span> </span>Obrigado por tudo.</div><div class="MsoNormal">- Susana, você sabe que uma pessoa para reabilitar precisa de muito apoio. Apóie-a, e sem esquecer, que quanto mais tiver apoio, melhor será. Seus amigos podem desconfiar, reconquiste a confiança deles. Mostre que é a garota simpática, e extrovertida que não precisa de drogas para se divertir. Quero que tenha dezenas de amigos, não quero que se prenda apenas a mim, mas espero que jamais suma. Não<wbr></wbr> <wbr></wbr>brinque<wbr></wbr> <wbr></wbr>sobre<wbr></wbr> <wbr></wbr>a<wbr></wbr> <wbr></wbr>borda<wbr></wbr> <wbr></wbr>do<wbr></wbr> <wbr></wbr>poço,<wbr></wbr> <wbr></wbr>pois<wbr></wbr> <wbr></wbr>se<wbr></wbr> <wbr></wbr>cair...<wbr></wbr> <wbr></wbr>Posso<wbr></wbr> <wbr></wbr>não<wbr></wbr> <wbr></wbr>querer<wbr></wbr> <wbr></wbr>te<wbr></wbr> <wbr></wbr>ajudar. </div><div class="MsoNormal">Nisso a Kety veio para junto de nós. Sentou ao lado da Susana e falou:</div><div class="MsoNormal">- Susana, nós podemos ir.</div><div class="MsoNormal"><span> </span><span> </span>Um sorriso estampava seu rosto, mas no fundo dos olhos pude enxergar um medo. Medo de não ter certeza do amanhã.</div><div class="MsoNormal">- Kety, esse é o Marcos que te falei. – Susana falou apontando em minha direção.</div><div class="MsoNormal">- Marcos, o doutor? – Os olhos da garota mostravam um imenso espanto. – Prazer, Quetlen ou pode chamar de Kety.</div><div class="MsoNormal">- Prazer, o próprio. - Cumprimentado com um aceno de cabeça. – Estão apé? Deixa que levo vocês.</div><div class="MsoNormal">Dirigi calado até a casa da Susana, as deixando no portão.</div>Maiquel Renckhttp://www.blogger.com/profile/07242614188842531137noreply@blogger.com2