terça-feira, 12 de outubro de 2010

Triste Amor

A Mikaela, era uma amiga de infância ela sempre foi uma garota inocente que vivia quieta com medo do mundo, morava ao lado de minha casa, quando nós éramos pequenos eu a cuidava, era minha protegida, tinha 3 anos a menos que eu, por isso seus pais confiaram a mim sua segurança. Eu já tinha meus 17 anos e ela acabara de completar seus 14, como me habito a levava há escola. Um dia notei que ela me observava de um jeito diferente, mas eu sempre galanteador pedi a ela para que me ajudasse a conquistar a July sua colega de classe, July era repetente tinha seus 16 anos e ainda freqüentava a 8ª serie, era linda tinha aquele estilo despojado sempre de short e blusinha curta era a fantasia de banheiro para muitos garotos e mas a mim era uma meta que eu iria alcançar com a ajuda de minha fiel amiga Mika (apelido carinhoso que dei a Mikaela quando ela tinha 9 anos). Nós três estudávamos na mesma escola, pois eu só as via na saída, pois elas estavam ainda no primeiro grau, com isso, tinha vergonha de andar com elas. July até vinha conversar com meus amigos, mas a Mika não, a Mika era muito reservada ficava só com suas amigas nem se envolvia, mas como a Mika era afim de mim e eu nem a notava, mas ela resolveu mudar.
Um dia qualquer quando cheguei a sua casa, notei que seu quarto que sempre era rosa estava coberto por pôsteres de bandas, suas roupas não eram mais rendadas e delicadas, estavam retalhadas e justas ela tinha mudado totalmente sua personalidade, mas a respeitei, quem não gostou de sua nova personalidade foi a dona Delci a mãe da Mika que logo após o acontecido me afastou de sua filha, mal via mais a Mikaela todos os dias porque ela faltava muita aula, sempre juntas ela e a July sempre matavam aula com um grupo de garotos que estudavam no 2º ano eles eram uns babacas metidos a esqueitistas, toda escola os respeitavam pois quando tinha uma briga eles eram muito unidos. Tentei por muitas vezes tentar falar com a mãe da Mikaela, mas ela não aceitava nem me encontrar, quando me via dizia que eu era o culpado de sua princesinha ser aquilo. Eu assisti pela janela do meu quarto a garota que tanto gostava se tornar uma vadia (desculpas a expressão), cada dia ela trazia para sua casa novos amigos, a única amiga na qual ela jamais deixou foi a July. Um dia conversei com algumas amigas da Mikaela e perguntei o porquê dela ter tamanha a rebeldia, Kamila com um ar de desprezo a minha pessoa disse que a culpa era minha porem a Mikaela me amava e eu não a notava só tinha olhos para as lindas pernas da July. Após esse simples comentário, notei que a menina inocente que me abraçava para ir para escola, muitas vezes me olhava com um sentimento de atração e fazia comentários bobos do tipo “Adoro seu cabelo, um dia quero casar com você!”.
Após aquele dia, meu mundo se acabou, pois por minha causa a menina fofa que se criou comigo havia se tornado uma vadia, o seu quarto ficava a poucos metros do meu, as vezes na tarde em quanto sua mãe trabalhava eu podia ouvir a bagunça, eram sempre varias vozes, garotos e garotas, a bagunça se estendia pelo pátio, muitas vezes os garotos ao ver que eu estava olhando perguntavam se eu tinha perdido algo por ali, eu sempre fechava a janela e fica na minha, não queria rolo com aqueles caras, a Mika ao me ver sempre mandava os garotos para dentro da casa e me dava um “olá” tímido e também entrava, eu não ia mas nas aulas, muitas vezes tentei suicídio, principalmente na vez que vi ela beijando um cara, acho que não era o primeiro beijo dela mas sim o primeiro que eu vi,não existia mas a inocência da menina que um dia conheci. Após aquele dia resolvi ajudá-la, voltei a freqüentar a escola no único intuito de saber todos seus passos, voltei a procurar a Kamila, perguntei a ela se sabia algo da Mikaela, pois eu a queria ajudar, ela disse que fazia uma “cara“ que não falava com ela, que nem eram mais amigas, mas podia dizer que a Mika estava ficando com o Carlão já fazia uns dias, e que ela não tinha mais a companhia de July, pois a July estava grávida e o garoto nem queria saber do neném e após sua mãe saber da gravidez tinha mandado a jovem para morar com sua avó, também falou que o Carlão não era qualquer um, ele sempre estava metido com drogas e ainda achava que a Mika também estava envolvida.
Com tamanha decepção sai da escola no intervalo caminhei por quilômetros, cabisbaixo apenas queria uma maneira de ajudar a menina que sempre quis meu bem, após andar muito cheguei a uma praça que parecia vazia, sentado tentei achar uma maneira de ajudá-la pois não queria ver ela vitima de uma overdose nem grávida. Não adiantava tudo aquilo que a Kamila me falou vi com meus olhos, a Mika juntamente com alguns garotos muito chapada e ainda bebendo wisk as 11 horas da manha, e o pior passa por mim e olha como se tivesse vendo um estranho qualquer. Logo eu que sempre cuidei dela, mas em quanto ela estava em minha vista eu me mantive forte, mas quando ela se foi me desmanchei, sai caminhando em passos tétricos, não queria mais ver nada daquilo, comecei a pensar que eu era a pior pessoa do mundo.
Cheguei a minha casa, eram passados das 13 horas, todos já tinham almoçado e saído para trabalhar, eu estava sozinho segui ate meu quarto procurando algo que pudesse usar como arma, iria cometer um suicídio, pois eu era fraco para ajudar quem amava e achei que eu não merecia viver, pensei em enforcamento usando alguns cadarços. Foi quando lembrei que meu pai tinha uma espingarda de caça calibre 12, eu não sentiria dor alguma, busquei a espingarda, sentei sobre a cama e escorei contra meu queixo, já estava com ela engatilhada quando ouvi a campainha. Meu corpo todo se tremeu, estava pronto para atirar, mas não consegui, coloquei a arma em baixo de minha cama, e fui atender a porta, era a Kamila ela estava estranha, disse que tinha notado que eu tinha saído no intervalo queria me pedir desculpas pelo que havia falado logo pela manhã, disse também que apenas não ia com a cara do tal Carlão, ai falou aquilo de drogas mas não tinha certeza de nada, que eu não era para julgá-los.
Pedi que ela entrasse e contei o que eu havia visto após sair da escola, mas não falei o que eu pensei fazer. A Kamila disse que me daria maior apoio se eu tivesse decidido em ajudar a Mika, agradeci a ela e confirmei que queria e complementei dizendo que qualquer ajuda seria bem vinda. Passamos a tarde conversando e argumentando maneiras de tirar nossa amiga daquele mundo. Eram 17 horas, ela saiu, e eu fiquei por casa, guardei a arma e fiquei olhando uns DVDs. Era quase 19 horas minha família toda já tinha chegado e estavam na sala olhando TV, eu fiquei em meu quarto, pois não estava para papo, passada das 22 eu desci para beber um leite e comer algo porque não conseguia dormir e estava com muita fome. Foi quando a campainha tocou, notei pelo toque que era alguém desesperado e era mesmo quando abri vi a Mikaela lavada em sangue e chapada, ela foi logo me abraçando e dizendo que queria ajuda pois tinha sido espancada e largada ali. Eu pasmo e sem reação a levei ate meu quarto ao passar pelo quarto de meus pais, minha mãe ainda teve que perguntar quem era na campainha, eu sem palavras disse que devia de ser algum garoto de sacanagem, pois não tinha ninguém. Quando entro em meu quarto com a Mika nos braços ela se joga sobre a cama, eu limpei suas feridas e pedi o que tinha acontecido ela respondeu chorando: “Quem fez isso comigo foi meu namorado, fazia dias que ele queria sexo, mas eu nunca o amei, e nem transaria, pois por mais aluada que eu sou queria me guardar para alguém especial, só o namorava porque ele bancava minhas drogas, mas hoje ele forçou a barra. Estávamos na praça, aquela que você nos encontrou hoje pela manhã, ficamos lá pois ela sempre esta deserta, estávamos la desde a manha mas foi a agora a pouco, quando ele em meio a alguns beijos começou a me cercar e erguer minha saia. Foi quando lhe dei um tapa e disse que não transaria, ele sem pestanejar me jogou sobre a mesa e abriu minhas pernas começou a me fuder, eu não agüentava tudo aquilo doía demais, foi quando ele gritou para seus amigos que podiam desfrutar do lanchinho que ele não era ambicioso, foram 5 caras me estuprando por mais de 30 minutos enquanto uns metiam outros me apertavam mandavam eu chupar e me batiam. Após tudo aquilo me carregaram ate aqui, desmaiada me largaram frente a minha casa, quando acordei não me encorajei a entrar e enfrentar minha família, foi quando te vi na janela da cozinha e resolvi vir aqui !!! estou toda sem graça depois de tudo, mas ainda te amo, só queria ser boa o bastante para você”
Após tamanha confissão, nem pensei em falar a alguém ou contatar a policia, lhe dei um banho e a coloquei para dormir em minha cama, apenas pedi a ela q não saísse do quarto na manha seguinte, que eu não iria à aula, mas tinha que dar uma saidinha. No dia seguinte acordei tranqüilo como se fosse para escola , meus pais saiam sempre antes de mim, e assim foi. Esperei eles sair e fui até o quarto de meus pais busquei a espingarda e a cartucheira tinha 21 cartuchos carregados. Coloquei a cartucheira sobre o peito e fui com a espingarda nas mãos fui ate a garagem, serrei o cano da arma rente parte de madeira que tem embaixo do cano e cortei a coronha de modo que fiz um formato de escopeta, passei umas fitas sobre a coronha para machucar as mãos a arma que tinha cerca de 1,20 metros estava apenas com 60 cm, ai pude colocá-la por dentro do meu casaco. Era apenas 8.30 da manha quando fui caçar, fui caminhando até a praça, pois sabia que lá encontraria Carlão e seus amigos, pois ali que aqueles idiotas costumavam matar aula, estava na metade do caminho meu celular tocou, era a Kamila dizendo que soube o que o Carlão tinha feito com a Mika e pediu se eu tinha noticias dela , eu mandei a Kamila para minha casa pois a Mika estava bem e estava lá, e com o Carlão eu iria me entender...Kamila disse que deveríamos chamar a policia e que temia por minha vida. Eu disse que eu devia minha vida agradeci tamanha a ajuda e desliguei.
Ao chegar na praça vi 5 garotos sentados sobre uma mesa 3 deles estavam fumando, cheguei calmo e pedi pela Mikaela, disseram que aquela vadia não estava ali.Eu olhando nos olhos daqueles desgraçados declarei que sabia que não estava ali, pois sabia o que tinha acontecido e disse também que ela estava em minha casa. Um deles levantou bruscamente com uma faca na mão e perguntou se eu também queria... Eu simplesmente tirei a arma de dentro do meu casaco dei apenas um tiro no peito. Quando fui pegar outro cartucho em meu casaco notei que por baixo do casaco ainda usava o pijama, mas voltei a engatilhar e quando ergo a cabeça eles começam a gritar. Foram 5 tiros estavam todos ali mortos, não sei como recarregava a arma tão rápida, mas para garanti dei, mas 2 tiros em cada um para garantir que não iriam levantar.
Após isso peguei o celular e liguei para policia, confessei 5 assassinatos, fui levado, mas como eu era menor de idade, e rel. confesso passei so alguns dias preso, fui liberado e hoje pago pelos meus atos em liberdade, até hoje acho que minha pena foi muito leve por tamanho o ocorrido, Eu e a Mikaela estamos namorando e ainda fizemos tratamento psicológico, a July é mãe de um lindo menino após todo ocorrido ela deixou de ser rebelde, me arrependo de meus atos, pois aqueles garotos tinham família, mas Toda ação tem uma reação pró ou oposta...
Eu espero não ver garotas se rebaixando para agradar um garoto, e se você ama
!!!Não tenha vergonha de mostrar!!!

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